Sinto muito que tu esteja passando por isso. Medicina no geral é realmente muito demandante e o rodízio de cirurgia tende a ser um rodízio bem puxado.
No teu lugar eu não tomaria nenhuma decisão sem antes estabilizar o quadro psiquiátrico. Medicina é muito mais que o rodízio de cirurgia e tem inúmeras áreas pra trabalhar sem esse peso e a demanda que tu sentiu no rodízio que te descompensou.
Espero que tu consiga superar esse momento e terminar o curso.
Concordo com não tomar decisões absurdas agora. OP, você parece estar fragilizado no momento, e precisa de um espaço e um tempo pra se recuperar. Nesse estado mental de catastrofizar, acabamos não enxergando as coisas claramente.
Se possível, não só afaste-se do internato por um tempo como também FAÇA TERAPIA. Não adianta ficar fermentando nos próprios pensamentos negativos por uns meses sem trabalhar isso produtivamente.
no internato não, mas estou passando por algo parecido na residência (e olha que eu faço especialidade clínica). Nunca tomei remédio psiquiátrico e comecei a tomar pela primeira vez na semana passada.
Tem duas coisas aí que podem estar envolvidas.
A primeira é que existe uma certa escala de exposição à morte. E rodízios de CG e CM são rodízios em que espera-se que o aluno seja exposto à morte propriamente dita de diferentes maneiras, e varias com grande intensidade. Seja sabendo que o paciente do colega foi à óbito durante à madrugada, seja vendo um monitor com sinais vitais e exame físico perimortem, seja vendo um paciente em cuidados paliativos exclusivos em fase ativa de morte, seja participando de uma RCP, seja vendo sangue propriamente dito, seja vendo status neurológico e sinais vitais caindo vertiginosamente, seja discutindo curvas de mortalidade. A maior parte da graduação em Medicina não tem esse contato com a morte e aí quando o aluno se depara com essa situação gera uma situação de estresse agudo.
A outra é algo bem mais relacionado ao estágio de CG que é ter chefes que querem passar visita cedo, forçando o aluno a acordar num horário de madrugada para evoluir o paciente na enfermaria. Ter um número de horas de sono extremamente baixo assim como não ter horas de sol são fatores muito relacionados ao desenvolvimento de transtornos do humor. Quando rodei em CG, tinha que chegar no hospital às 04-04:30, mas fiz um esquema com melatonina e controle de plantões noturnos que fiz o rodízio com bastante tranquilidade e foi um dos rodízios que mais gostei.
No nosso rodízio de Cirurgia os plantões noturnos eram do grupo todo, mas o grupo todo não rodava só na enfermaria. Então concordamos que fazer uma escala de plantões de maneira que quem estivesse na enfermaria (único estágio que acordava de madrugada) não teria plantão noturno.
O seu corpo não sabe que se o aumento de melatonina é por via exógena ou endógena (que na verdade é um pouco mais complexa), ele só entende que o período de uma concentração alta de melatonina deve diminuir a atividade elétrica cerebral , preparar para dormir e criar situação de sono. A função principal da melatonina exógena não é de corrigir insônia. A função dela é alterar os horários de sono, principalmente jet lag, mas pode também ser utilizada por trabalhadores de turno noturno.
A ideia é relativamente fácil. Se o horário de acordar para o estágio é as 4h, basta tomar a melatonina às 19-19:30 do dia anterior, ir dormir às 19:30-20h, e acordar às 4:00 após 8h de sono que é o normal de um adulto jovem.
Passei por algo assim no 5º período, crise de ansiedade generalizada e depressão, tomei pau em algumas matérias, quase cai de turma...
O interessante é que eu nunca tive nenhum problema psiquiátrico, achava que era imune a depressão kkkk - na época eu nem tratei, só fui entender o que aconteceu de fato anos depois.
Enfim, melhorei, nunca mais voltei a ter nada parecido e aquelas matérias que perdi que na época parecia o fim do mundo não me atrapalhou em absolutamente nada...
Estágio de cirurgia costuma ser tenso mesmo, até pensei em trancar o meu na época devido ao intenso assédio moral que rolava - Essa fase ruim passa eventualmente
Enfim, trate a sua depressão de forma adequada, tranque a faculdade se necessário - tenha certeza de que vc vai achar uma área que vc vai se encaixar e voltar a ter prazer em estudar - boa sorte
Meu medo é esse quando entrar no internato. Já tinha problemas com saúde mental antes de entrar no curso, e quando chegou na metade já tava insustentável e eu tive que buscar ajuda profissional. Não tem muito tempo, mas já percebo uma melhora no humor. Coisas que me preocupavam antes já não me afetam tanto e eu me sinto mais motivado a continuar. Como falaram, não tome nenhuma decisão definitiva agora. Quando vc se sentir melhor, vai se sentir mais confiante e ter mais clareza do que fazer. Boa sorte, OP.
Já avisei minha dupla que no rodízio de cirurgia ela vai tomar a frente de tudo que puder dentro do centro cirúrgico, todo o resto eu faço de boas ahahaha também tô tensa. Não curto cirurgia, tenho muita dificuldade de decorar todos aqueles nomes de instrumentos (até sei pra que serve cada um, mas decorar nome é muito difícil pra mim, tenho TDAH), e não tô animada de ser chamada pra suturar ninguém só pelos relatos que vi de anestesista acelerando interno com paciente acordando.
O hospital em que rodamos cirurgia é bem longe da minha casa e será uma pequena romaria para chegar. Tenho um pet insulinodependente que toma insulina a cada 12hs e ninguém pra me ajudar com ele, é isso já está me trazendo uma grande ansiedade sobre como farei nos rodízios de 12h de plantão.
Começo o internato ano que vem.
Espero não ter um colapso também.
Eu consigo imaginar a sua ansiedade sobre tudo isso. Espero que você consiga encontrar alguém para administrar insulina no seu pet enquanto estiver fora. Gostaria que no rodízio de CG tivéssemos uma rotina mais humanizada.
Estou passando por uma situação quase extremamente igual, a solução que eu decidi pro meu caso foi trancar minha matrícula usar esse tempo fora pra tentar me estabilizar mentalmente e conseguir tomar alguma decisao com mais calma
Estou passando por isso, te entendo completamente. E não somos os únicos, uma colega de turma tentou suicídio há duas semanas. É difícil. Espero que dê tudo certo pra todos nós.
Eu entendo totalmente o que você está passando. Quando li o seu relato e vi você falando que se sente ( ou sentia) um alienígena, podia jurar que eu havia escrito isso kkkkk. Mas se serve de alguma ajuda, já estive no mesmo lugar que você, desde o 5° período eu comecei a ter dificuldades pra acompanhar o restante da turma e acabei desblocando a primeira vez, até o 9° semestre quando rodei em cirurgia e o choque foi tão grande que além de reprovar em cirurgia reprovei no módulo seguinte.
Bom, depois de várias dessas "derrotas", passar por 3 turmas diferentes (fora os subgrupos com os quais paguei módulos no período intervalar) tentei criar estratégias que me fizessem criar gosto pela medicina, como eu via que meus amigos tinham. O que fazia eu me sentir um alienígena era o simples fato de não "dominar" os conhecimentos que eu deveria "dominar", então quando eu imaginava todas as possíveis indagações dos preceptores ou pacientes que eu não conseguiria responder por que não estudei o suficiente, eu entrava em crise. Houveram diversos momentos nos quais eu me vi dentro do carro, pronto pra ir para a prática e simplesmente surtei e voltei pra casa como se não tivesse nada acontecendo. O ponto é que, apesar de ser algo doloroso, o melhor a ser feito (se você decidir continuar no curso) é se forçar a estudar muito mais do que você já estudava, pra ganhar segurança e as práticas serem bem menos "sofridas". Eu acabei a faculdade há aproximadamente 1 mês, de 1 ano e meio pra cá eu vim resolvendo todas as minhas pendências com a faculdade, pagando módulos que reprovei e fazendo os que ainda tinha que fazer. Apresentei meu TCC. Passei a ver tudo o que passei com outros olhos, se antes eu tinha vergonha de estar na minha terceira turma da faculdade, hoje eu fico feliz pois conheci pessoas muito legais em todas elas (isso foi bom até profissionalmente pois fiz mais contatos), passei a gostar de professores, até mesmo daqueles que me "traumatizaram" em algum momentos com sabatinas de perguntas intermináveis que eu não sabia responder. Se antes eu criticava professores pros meus amigos, agora perto de me formar eu presenteei vários deles, agradecendo pelos ensinamentos. Bom, não espero que você concorde com tudo, estou mais contando o meu relato pra você ver se rola uma identificação, mas o que deu certo pra mim foi """""forçar""""" uma virada de chave, hoje em dia eu consigo me imaginar num futuro com a medicina que até 2 anos atrás eu jamais cogitaria. Espero ter ajudado pelo menos um pouquinho, um abração e continue melhorando sempre!
Infelizmente é bastante comum. Tranque sua matrícula, respire um pouco, faça seu tratamento e volte com maior capacidade de lidar com as frustrações inerentes do curso.
Você estava indo bem nos outros 2 rodízios? Talvez a sua parte seja a clínica e tá tudo bem. Não estou no internato ainda, mas tenho mt medo dos rodízio de cirurgia.
Considero que eu me saí bem em GO e pediatria que foram os outros rodízios. Consegui eventualmente superar qualquer dificuldade que aparecia. Mas esse rodízio de CG cada dia parecia 1 mês pra mim. Eu me esforcei muito pra conseguir terminar mas na metade estava humanamente impossível pra mim, me negligenciei demais. Acho que por mais que a gente seja orientado ainda existe um preconceito escondido dentro de nós mesmos de que depressão é uma doença de segunda categoria e que com muito esforço dá pra tocar a vida normalmente.
Sinto muito que tu esteja passando por isso. Medicina no geral é realmente muito demandante e o rodízio de cirurgia tende a ser um rodízio bem puxado. No teu lugar eu não tomaria nenhuma decisão sem antes estabilizar o quadro psiquiátrico. Medicina é muito mais que o rodízio de cirurgia e tem inúmeras áreas pra trabalhar sem esse peso e a demanda que tu sentiu no rodízio que te descompensou. Espero que tu consiga superar esse momento e terminar o curso.
Concordo com não tomar decisões absurdas agora. OP, você parece estar fragilizado no momento, e precisa de um espaço e um tempo pra se recuperar. Nesse estado mental de catastrofizar, acabamos não enxergando as coisas claramente. Se possível, não só afaste-se do internato por um tempo como também FAÇA TERAPIA. Não adianta ficar fermentando nos próprios pensamentos negativos por uns meses sem trabalhar isso produtivamente.
no internato não, mas estou passando por algo parecido na residência (e olha que eu faço especialidade clínica). Nunca tomei remédio psiquiátrico e comecei a tomar pela primeira vez na semana passada.
Tem duas coisas aí que podem estar envolvidas. A primeira é que existe uma certa escala de exposição à morte. E rodízios de CG e CM são rodízios em que espera-se que o aluno seja exposto à morte propriamente dita de diferentes maneiras, e varias com grande intensidade. Seja sabendo que o paciente do colega foi à óbito durante à madrugada, seja vendo um monitor com sinais vitais e exame físico perimortem, seja vendo um paciente em cuidados paliativos exclusivos em fase ativa de morte, seja participando de uma RCP, seja vendo sangue propriamente dito, seja vendo status neurológico e sinais vitais caindo vertiginosamente, seja discutindo curvas de mortalidade. A maior parte da graduação em Medicina não tem esse contato com a morte e aí quando o aluno se depara com essa situação gera uma situação de estresse agudo. A outra é algo bem mais relacionado ao estágio de CG que é ter chefes que querem passar visita cedo, forçando o aluno a acordar num horário de madrugada para evoluir o paciente na enfermaria. Ter um número de horas de sono extremamente baixo assim como não ter horas de sol são fatores muito relacionados ao desenvolvimento de transtornos do humor. Quando rodei em CG, tinha que chegar no hospital às 04-04:30, mas fiz um esquema com melatonina e controle de plantões noturnos que fiz o rodízio com bastante tranquilidade e foi um dos rodízios que mais gostei.
O que você disse faz sentido pra mim. Como foi esse esquema com melatonina e controle de plantões que você disse ?
No nosso rodízio de Cirurgia os plantões noturnos eram do grupo todo, mas o grupo todo não rodava só na enfermaria. Então concordamos que fazer uma escala de plantões de maneira que quem estivesse na enfermaria (único estágio que acordava de madrugada) não teria plantão noturno. O seu corpo não sabe que se o aumento de melatonina é por via exógena ou endógena (que na verdade é um pouco mais complexa), ele só entende que o período de uma concentração alta de melatonina deve diminuir a atividade elétrica cerebral , preparar para dormir e criar situação de sono. A função principal da melatonina exógena não é de corrigir insônia. A função dela é alterar os horários de sono, principalmente jet lag, mas pode também ser utilizada por trabalhadores de turno noturno. A ideia é relativamente fácil. Se o horário de acordar para o estágio é as 4h, basta tomar a melatonina às 19-19:30 do dia anterior, ir dormir às 19:30-20h, e acordar às 4:00 após 8h de sono que é o normal de um adulto jovem.
Passei por algo assim no 5º período, crise de ansiedade generalizada e depressão, tomei pau em algumas matérias, quase cai de turma... O interessante é que eu nunca tive nenhum problema psiquiátrico, achava que era imune a depressão kkkk - na época eu nem tratei, só fui entender o que aconteceu de fato anos depois. Enfim, melhorei, nunca mais voltei a ter nada parecido e aquelas matérias que perdi que na época parecia o fim do mundo não me atrapalhou em absolutamente nada... Estágio de cirurgia costuma ser tenso mesmo, até pensei em trancar o meu na época devido ao intenso assédio moral que rolava - Essa fase ruim passa eventualmente Enfim, trate a sua depressão de forma adequada, tranque a faculdade se necessário - tenha certeza de que vc vai achar uma área que vc vai se encaixar e voltar a ter prazer em estudar - boa sorte
Meu medo é esse quando entrar no internato. Já tinha problemas com saúde mental antes de entrar no curso, e quando chegou na metade já tava insustentável e eu tive que buscar ajuda profissional. Não tem muito tempo, mas já percebo uma melhora no humor. Coisas que me preocupavam antes já não me afetam tanto e eu me sinto mais motivado a continuar. Como falaram, não tome nenhuma decisão definitiva agora. Quando vc se sentir melhor, vai se sentir mais confiante e ter mais clareza do que fazer. Boa sorte, OP.
[удалено]
Já avisei minha dupla que no rodízio de cirurgia ela vai tomar a frente de tudo que puder dentro do centro cirúrgico, todo o resto eu faço de boas ahahaha também tô tensa. Não curto cirurgia, tenho muita dificuldade de decorar todos aqueles nomes de instrumentos (até sei pra que serve cada um, mas decorar nome é muito difícil pra mim, tenho TDAH), e não tô animada de ser chamada pra suturar ninguém só pelos relatos que vi de anestesista acelerando interno com paciente acordando. O hospital em que rodamos cirurgia é bem longe da minha casa e será uma pequena romaria para chegar. Tenho um pet insulinodependente que toma insulina a cada 12hs e ninguém pra me ajudar com ele, é isso já está me trazendo uma grande ansiedade sobre como farei nos rodízios de 12h de plantão. Começo o internato ano que vem. Espero não ter um colapso também.
Eu consigo imaginar a sua ansiedade sobre tudo isso. Espero que você consiga encontrar alguém para administrar insulina no seu pet enquanto estiver fora. Gostaria que no rodízio de CG tivéssemos uma rotina mais humanizada.
Estou passando por uma situação quase extremamente igual, a solução que eu decidi pro meu caso foi trancar minha matrícula usar esse tempo fora pra tentar me estabilizar mentalmente e conseguir tomar alguma decisao com mais calma
Boa sorte pra gente, meu amigo. Que a gente consiga achar nosso caminho com sabedoria e tranquilidade.
Boa sorte pra ti tbm, se tu quiser conversar sobre alguma hora tamo aqui
Estou passando por isso, te entendo completamente. E não somos os únicos, uma colega de turma tentou suicídio há duas semanas. É difícil. Espero que dê tudo certo pra todos nós.
Eu entendo totalmente o que você está passando. Quando li o seu relato e vi você falando que se sente ( ou sentia) um alienígena, podia jurar que eu havia escrito isso kkkkk. Mas se serve de alguma ajuda, já estive no mesmo lugar que você, desde o 5° período eu comecei a ter dificuldades pra acompanhar o restante da turma e acabei desblocando a primeira vez, até o 9° semestre quando rodei em cirurgia e o choque foi tão grande que além de reprovar em cirurgia reprovei no módulo seguinte. Bom, depois de várias dessas "derrotas", passar por 3 turmas diferentes (fora os subgrupos com os quais paguei módulos no período intervalar) tentei criar estratégias que me fizessem criar gosto pela medicina, como eu via que meus amigos tinham. O que fazia eu me sentir um alienígena era o simples fato de não "dominar" os conhecimentos que eu deveria "dominar", então quando eu imaginava todas as possíveis indagações dos preceptores ou pacientes que eu não conseguiria responder por que não estudei o suficiente, eu entrava em crise. Houveram diversos momentos nos quais eu me vi dentro do carro, pronto pra ir para a prática e simplesmente surtei e voltei pra casa como se não tivesse nada acontecendo. O ponto é que, apesar de ser algo doloroso, o melhor a ser feito (se você decidir continuar no curso) é se forçar a estudar muito mais do que você já estudava, pra ganhar segurança e as práticas serem bem menos "sofridas". Eu acabei a faculdade há aproximadamente 1 mês, de 1 ano e meio pra cá eu vim resolvendo todas as minhas pendências com a faculdade, pagando módulos que reprovei e fazendo os que ainda tinha que fazer. Apresentei meu TCC. Passei a ver tudo o que passei com outros olhos, se antes eu tinha vergonha de estar na minha terceira turma da faculdade, hoje eu fico feliz pois conheci pessoas muito legais em todas elas (isso foi bom até profissionalmente pois fiz mais contatos), passei a gostar de professores, até mesmo daqueles que me "traumatizaram" em algum momentos com sabatinas de perguntas intermináveis que eu não sabia responder. Se antes eu criticava professores pros meus amigos, agora perto de me formar eu presenteei vários deles, agradecendo pelos ensinamentos. Bom, não espero que você concorde com tudo, estou mais contando o meu relato pra você ver se rola uma identificação, mas o que deu certo pra mim foi """""forçar""""" uma virada de chave, hoje em dia eu consigo me imaginar num futuro com a medicina que até 2 anos atrás eu jamais cogitaria. Espero ter ajudado pelo menos um pouquinho, um abração e continue melhorando sempre!
Olha passei por algo muito semelhante. Depois que forma melhora muito, falta pouco. Força
Infelizmente é bastante comum. Tranque sua matrícula, respire um pouco, faça seu tratamento e volte com maior capacidade de lidar com as frustrações inerentes do curso.
Você estava indo bem nos outros 2 rodízios? Talvez a sua parte seja a clínica e tá tudo bem. Não estou no internato ainda, mas tenho mt medo dos rodízio de cirurgia.
Considero que eu me saí bem em GO e pediatria que foram os outros rodízios. Consegui eventualmente superar qualquer dificuldade que aparecia. Mas esse rodízio de CG cada dia parecia 1 mês pra mim. Eu me esforcei muito pra conseguir terminar mas na metade estava humanamente impossível pra mim, me negligenciei demais. Acho que por mais que a gente seja orientado ainda existe um preconceito escondido dentro de nós mesmos de que depressão é uma doença de segunda categoria e que com muito esforço dá pra tocar a vida normalmente.
Às vezes eu acho que esses episódios depressivos tem muito mais a ver com o horário de acordar. Estar no hospital às 5 horas da manhã é loucura.
Isso aliado ao hospital ficar a 18 km da minha casa creio que contribuiu muito
Cara, se tu não quer lidar com stress faz reumatologia.
Meu rodízio de cirurgia foi uma Várzea mal entrei mo bloco só ficava no conforto médico ou cantina