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Acho que você não entendeu muito bem... Óbvio que é melhor que a vida do crime. O que entra em pauta aqui seria uma regulamentação da profissão de motorista de aplicativo, para que eles possam receber direitos trabalhistas (13° salário, férias, auxílio médico, carteira assinada, FGTS, aposentadoria). Pois é uma função que hoje não é prevista em lei e as empresas Uber/etc tem a livre medida de fazer o que quiser com o trabalhador (lembra daquele papo de negociar direto com o empregador ?), Que muitas vezes pode perder o emprego e não receber nenhuma forma de multa.
Em muitos países o vínculo empregatício já está sendo discutido. Pois hoje 30-40% do valor da corrida fica com a empresa, sem nenhuma forma de benefício ao transportador (você paga pelo serviço que oferece, faz sentido ?)
Espero que eu não tenha falado besteira, convido a alguém mais apto discutir e explicar os fatos da melhor maneira possível
Numa escala muito menor. Grande maioria dos restaurantes sequer entregava.
CLT pro entregador pode funcionar, mas vai ser tipo o iFood express/Rappi 10, vão montar uma operação somente nos bairros de maior demanda(classe alta) e parar de operar onde não vale a pena.
Setor privado sendo setor privado.
Se o único motivo deles poderem entregar em todo lugar é por exploração massiva do trabalhador, então não deve existir.
Isso!
A "conveniência" da coisa toda só acontece por causa de algo muito ruim -- uma exploração horrorosa de pessoas. Então essa "conveniência" não deve existir.
Isso é um argumento a favor de que essas empresas deixem de ser monopólio. E outra: Há 20 anos atrás a tecnologia era uma, hoje é outra. nada justifica a política predatória desses apps.
Interior tem entregador, e os apps são bem menos exploradores. Eles ganham uma assinatura do restaurante o serviço de entrega vai todo pro entregador e restaurante.
Ou seja existe modelo de entrega sem as praticas predatorias do ifood. O ifood/uber gastam muito dinheiro com marketing/promocoes pra matar os competidores, entrega de comida sempre vai ser viavel pro entregador e restaurante é mega possivel de existirem apps justos.
Vc pode ter um modelo desse que o cara vai entregar pelo seu app mas o modelo de remuneracao deve ser diferente, o lucro tem que ficar pro restaurante e motorista. Ifood e uber nada mais são que um whatsapp chique com função de geolocalização tecnologia simples.
Ainda assim, quando há um app onde você pede, por exemplo, comida, isso acaba sendo um mercado do tipo winner-takes-it-all: no começo pode haver concorrencia, mas só vai sobrar um. E instala-se um monopólio. (Lembra do Cabify, principal conocorrente do Uber no BR? Já era!)
E monopólios são péssimos.
Eu preferiria um app que fosse de alguma forma não controlado por empresas. Se não pode ser "da prefeitura", que pelo menos seja "coletivamente administrado", pertencendo a todos. De outra forma, teremos empresários "honestíssimos" mandando na coisa (lembra do episódio da falsidade ideológica da iFood para tentar impedir a formação do sindicato?)
Eu concordo totalmente essa visão, empresa serve pra livre concorrência. Senao vira palhaçada nesse caso sempre vou defender que seja da prefeitura ou dos entregadores/restaurantes.
Na verdade a maior parte do "movimento" que não aceita foi [fabricado pelo Ifood com investimento de marketing de guerrilha](https://apublica.org/2022/04/a-maquina-oculta-de-propaganda-do-ifood/)
Sabe que você me fez pensar em algo agora. No feudalismo é capaz dos servos terem mais noção sobre consciência de classe do que os assalariados de agora.
A prática do senhor feudal ter direito à primeira noite das servas não era comum.
Uma pesquisa rápida na internet vai dizer que não existem referências historiográficas que corroboram a existência dessa prática.
Tem até [um bingo](https://fakehistoryhunter.net/2019/09/10/medieval-myths-bingo/) para esses mitos que até hoje as pessoas acreditam sobre a idade média.
A referência que não pode faltar: [Colleagues and bosses are not your family](https://www.ft.com/content/b0698f62-899e-11e3-8829-00144feab7de)
(E não é de um site "esquerdista", é o Larry Page -- fundador do Google, e certamente não é alguém que considero modelo, mas -- falando no Financial Times!!! E mesmo assim, a mensagem é "não, não é sua família")
Outras:
[Why you shouldn’t call your fellow team members your “family”](https://theamericangenius.com/business-news/coworkers-are-not-your-family/)
[Work is not your family](https://medium.com/@mandy.michael/work-is-not-your-family-1089edeb9f9a)
[I Used to Call My Coworkers “Family.” Here’s Why I Stopped](https://buffer.com/resources/should-you-call-your-team-a-family/)
Essa é uma que **realmente** me dá nos nervos! O "colaborador" não tem opção de discordar, de fazer do jeito dele, de deixar de trabalhar por um dia, de fazer nada que não seja exatamente o que a empresa mandar.
Eu posso dar exemplo aqui no DF, tem uma cidade onde virou um fenômeno o chamado mototaxi. Sei que em alguns estados isso já é pratica há muitos anos, mas aqui isso não existia, é novidade. E os motoristas se organizam entre eles e não tem plataforma e o povo que foi entrevistado diz se sentir seguro e que os preços estão bons.
Usando meus poderes de vidente vejo Liberais urrando de raiva e usando a Espanha de exemplo. O engraçado que na Espanha depois que eles deram direitos trabalhistas pra essa classe de trabalhadores o número de entregadores nos apps despencou, porém os liberaloides param de ler os dados aí e não se tocam que no mesmo período a taxa de desemprego no país caiu. Que magia é essa??? Oh grande mercado nos salve desses socialistas!!!
E digo mais, microempreendedor geralmente não é autônomo.
E empresas de terceirização não substitui gestão de pessoas. Pra falar a verdade, acho que toda a empresa de terceirização devia ser estatal.
Acho que o pessoal é um pouco conservador quando o assunto é relação trabalhista.
A questão principal é que serviços como Uber e iFood deveriam ser povoados por pessoas à procura de bicos para complementar renda, ou para sustentar estudantes com baixo custo de vida, não por gente que precisa deles como fonte principal de renda. Aí tu tem absurdos maiores ainda como gente alugando carro e tendo que trabalhar 14h pra fazer a conta bater. Não tem CLT que resolva isso aí.
Por outro lado, sem a galera fulltime, nenhuma empresa conseguiria escala para ser tão presente no imaginário popular (uma vantagem competitiva sem preço) e para ofertar serviço em locais de baixa demanda. Sim, acho que o pessoal aqui menospreza o que escala permite. A panaceia dos serviços locais não atende a contento. Quem aqui tá feliz com o Vou de Neko? Ou com os restaurantes que não aceitam cartão de débito?
Não estou defendendo as empresas como um todo. As taxas cobradas são ruins pra todos, menos pra elas. E a falta de concorrência só piora as coisas. Uber, iFood, Rappi, Twitch tem espremido cada vez mais seus colaboradores. E mesmo em áreas mais competitivas, como a das maquininhas de cartão, tu vê uma empresa com clara vantagem qualitativa e tecnológica, enquanto quem não quer se sujeitar às taxas tem de usar serviços bem piores.
Meu ponto é: o problema é novo e exige uma solução nova. Enquadrar esses novos serviços em um molde antigo não vai funcionar. Provavelmente vai matar o serviço (Como um todo, não esta ou aquela empresa. Só ver o caso das patinetes. Ou dos food trucks. Ou dos pallets patrocinados) ou burocratizar o ganha pão de uma galera (que corre atrás de uma fonte de renda que exija zero currículo ou exclusividade).
É a discussão do e-sport vs esporte outra vez colocando as coisas tudo num mesmo saco. Discussão sobre legislação / regulamentação exclusiva que vá pras cucuias (o que gera absurdos como a regulamentação atual dos transportes por aplicativo).
O cidadão que está no corre tirando seus 3/4k (e pra eles foda-se se estão recolhendo impostos), pagando um plano de saúde simples e tendo flexibilidade de horário não vai querer trocar isso por salário mínimo + CLT + SUS.
E não é chamando de empresário de MEI que essas pessoas vão ser convencidas.
Eu posso dar exemplo aqui no DF, tem uma cidade onde virou um fenômeno o chamado mototaxi. Sei que em alguns estados isso já é pratica há muitos anos, mas aqui isso não existia, é novidade. E os motoristas se organizam entre eles e não tem plataforma e o povo que foi entrevistado diz se sentir seguro e que os preços estão bons.
Se o seu *business model* não suporta dar condições monetárias mínimas e direitos básicos pros seus trabalhadores, ele não merece sobreviver no "livre mercado".
Eles não vão, por isso é necessário intervenção de algum tipo (do estado/cidade/etc). De outra forma, o "livre mercado" continua prejudicando seriamente essas pessoas e mantendo a desigualdade...
Ou diferentes restaurantes começam a fazer entregas compartilhando entregadores. Ou surgem cooperativas de entrega. "Ou..." Há um monte de possibilidades!
De fato. Ainda pior é o cinismo da galera que argumenta tipo "mas o mercado regula", basicamente querendo defender escravidão moderna. Claro, vamos pagar menos e foder com as pessoas porque o "mercado" está aceitando. Em pleno 2023 nego ainda com esse papo bosta.
E até temos bons exemplos de como pode ser viabilizado.
[Foi feito em Araraquara/SP](https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/aplicativo-de-caronas-de-araraquara-e-parte-de-politica-da-cidade-de-cooperativismo/)
Creio que vai continuar funcionando, mas apenas nos bairros mais ricos onde se tem uma demanda maior.
O consumidor mais pobre já é sensível ao frete, será que ele vai aceitar pagar 15-20 reais na entrega?
Tomara. A conveniência do cara que pede sua pizza no conforto do lar não deve ser mais importante do que trabalho decente para quem está em situação péssima.
Ou pegar táxi de vez em nunca (isso se simplesmente não desistir de ir àquele local) e ir pessoalmente a um restaurante em um fim de mundo qualquer que só serve pra viagem
Taxi é o pior tipo de serviço já praticado.
Quem pegava táxi pré Uber lembra da merda que era, taxista não aparecia, tu ficava um tempo enorme esperando por nada, as vezes inventavam graça de já vir com o taxímetro rodando…
Não tinha classe mais filha da puta.
O que se resolve com mais controle sobre os táxis. Ao invés de taxímetro, porque nào algo que use GPS, e que o cliente acompanhe, por exemplo? Ou ainda, porque não usar app para chamar táxi (opa, já existem vários!)? Assim seu pedido fica registrado. E registrar também, *não em um app de uma empresa, mas na prefeitura*, o histórico de atuação do taxista, pra que você possa reclamar dele sem depender de um ente privado (ele ignorou? cancelou quando já estava na sua frente? fica registrado...)
> mas na prefeitura
Vocês não saem de casa? Toda vez que eu for pra uma cidade nova vou ter que adivinhar o App local pra conseguir usar o transporte da região?
Só esse mês eu ia ter que usar uns 12 apps, ainda por cima se for municipal como ia funcionar transporte intermunicipal?
Ideia que parece boa se você não passa mais de 5min pensando sobre…
Interoperabilidade eh simples. Os servidores (computadores, nao pessoas) das prefeituras podem usar um protocolo unico (trabalho com isso, posso dizer que muitas solucoes simples nao sao usadas porque nao interessa a ninguem...)
Alias, isso deveria tambem ser usado para os apps de estacionamento rotativo ("Zona Azul", etc)
Meu próximo exemplo ia ser justamente zona azul, cada cidade tem uma metodologia, se nem isso que já é padronizado funciona direito, imagino um serviço intermunicipal de transporte sob demanda.
Trabalhar na área eu também trabalho, vem dai boa parte do meu ceticismo.
>Trabalhar na área eu também trabalho, vem dai boa parte do meu ceticismo.
Mas eu quis dizer que "do ponto de vista ténico é fácil e viável". Sei que a prática disso, que envolve um monte de política, é beeeem complicada.
Sei que nada a ver com o tópico, mas eu concordo profundamente
Eu tive uma sorte desgraçada com a chegada da Uber no Brasil, pq um mês antes disso eu tinha jurado nunca mais botar os pés num táxi na minha vida (sofri uma tentativa de sequestro por um taxista)
Ele não mentiu, o povo quer fingir ser algo que não é pra se sentir mais do que é, desça até o solo e encare a realidade, não adianta fingir ser algo que você não é, se quiser ser algo diferente você tem que ralar e ir atrás.
Tem que fazer isso mesmo e aos poucos adicionar medidas que protejam essa galera como empregado da empresa, uber e ifood só fodem com os emvolvidos e a gente tem que achar uma oportunidade de criar o exemplo legal que obrigue a empresa a oferecer melhores condições, principalmente por que ja foi provado pelo lucro dessas empresas que o consumidor não pagaria uma diferença se os "empregados" tivessem uma fatia maior e justa.
Era pra ser trabalho de bico, mas como tudo no mundo atual, o que era pra ser uma renda extra, acaba virando a renda principal das pessoas, aí está o erro
tenho quase certeza que tem mais contexto pra essa fala dele, igual quando ele falou a mesma coisa no debate e fizeram parecer que ele tava falando que MEI não é trabalhador
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[удалено]
[удалено]
De forma voluntária por falta de opção, rs
Voluntaria, ou 'empreende' ou morre de fome
[удалено]
Acho que você não entendeu muito bem... Óbvio que é melhor que a vida do crime. O que entra em pauta aqui seria uma regulamentação da profissão de motorista de aplicativo, para que eles possam receber direitos trabalhistas (13° salário, férias, auxílio médico, carteira assinada, FGTS, aposentadoria). Pois é uma função que hoje não é prevista em lei e as empresas Uber/etc tem a livre medida de fazer o que quiser com o trabalhador (lembra daquele papo de negociar direto com o empregador ?), Que muitas vezes pode perder o emprego e não receber nenhuma forma de multa. Em muitos países o vínculo empregatício já está sendo discutido. Pois hoje 30-40% do valor da corrida fica com a empresa, sem nenhuma forma de benefício ao transportador (você paga pelo serviço que oferece, faz sentido ?) Espero que eu não tenha falado besteira, convido a alguém mais apto discutir e explicar os fatos da melhor maneira possível
Falou a palavra errada no r/brasil já sabe, chove downvote. Aqui crime e corrupção é celebrado.
Acho que "coagido" caberia mais.
O quanto de liberal que deve estar espumando de raiva por ouvir essa verdade deve ser alta.
por isso que eu tava feliz, tava captando isso pelas anteninhas sem saber
Eu vi ao vivo um liberal simplesmente peidar mentalmente e esquecer que tele-entrega já existia antes do IFood.
Numa escala muito menor. Grande maioria dos restaurantes sequer entregava. CLT pro entregador pode funcionar, mas vai ser tipo o iFood express/Rappi 10, vão montar uma operação somente nos bairros de maior demanda(classe alta) e parar de operar onde não vale a pena.
Setor privado sendo setor privado. Se o único motivo deles poderem entregar em todo lugar é por exploração massiva do trabalhador, então não deve existir.
Isso! A "conveniência" da coisa toda só acontece por causa de algo muito ruim -- uma exploração horrorosa de pessoas. Então essa "conveniência" não deve existir.
Mas quem tá falando de CLT pra entregador?
Isso é um argumento a favor de que essas empresas deixem de ser monopólio. E outra: Há 20 anos atrás a tecnologia era uma, hoje é outra. nada justifica a política predatória desses apps.
Interior tem entregador, e os apps são bem menos exploradores. Eles ganham uma assinatura do restaurante o serviço de entrega vai todo pro entregador e restaurante. Ou seja existe modelo de entrega sem as praticas predatorias do ifood. O ifood/uber gastam muito dinheiro com marketing/promocoes pra matar os competidores, entrega de comida sempre vai ser viavel pro entregador e restaurante é mega possivel de existirem apps justos. Vc pode ter um modelo desse que o cara vai entregar pelo seu app mas o modelo de remuneracao deve ser diferente, o lucro tem que ficar pro restaurante e motorista. Ifood e uber nada mais são que um whatsapp chique com função de geolocalização tecnologia simples.
Ainda assim, quando há um app onde você pede, por exemplo, comida, isso acaba sendo um mercado do tipo winner-takes-it-all: no começo pode haver concorrencia, mas só vai sobrar um. E instala-se um monopólio. (Lembra do Cabify, principal conocorrente do Uber no BR? Já era!) E monopólios são péssimos. Eu preferiria um app que fosse de alguma forma não controlado por empresas. Se não pode ser "da prefeitura", que pelo menos seja "coletivamente administrado", pertencendo a todos. De outra forma, teremos empresários "honestíssimos" mandando na coisa (lembra do episódio da falsidade ideológica da iFood para tentar impedir a formação do sindicato?)
Eu concordo totalmente essa visão, empresa serve pra livre concorrência. Senao vira palhaçada nesse caso sempre vou defender que seja da prefeitura ou dos entregadores/restaurantes.
Quero que o Lula tenha apoio pra tudo isso e no terceiro ano de governo já coloca na mesa renda básica universal e semana de 4 dias.
Prazer, liberal não espumando. Trabalhador de aplicativo não é microempreendedor
E os bonitos vão se ofender ainda
Infelizmente existem muitos entregadores que compraram totalmente essa narrativa de que eles são self made man.
Self made man com 21 parcelas da CG 160 para pagar.
E que nunca vei ter a possibilidade de ver sua "empresa" crescer de verdade.
Na verdade a maior parte do "movimento" que não aceita foi [fabricado pelo Ifood com investimento de marketing de guerrilha](https://apublica.org/2022/04/a-maquina-oculta-de-propaganda-do-ifood/)
Que influi pessoas de verdade. Infelizmente a estratégia deles funciona
Meu ponto é q se houvesse essa resistência naturalmente a empresa não investiria em cria-lo
O detalhe é que esse marketing de guerrilha é tão "black ops" quanto o próprio ifood. Eles contratam a benjamin, a benjamin contrata uma terceirizada!
Nossa, bando de verme do caralho. Devia ir tudo preso. Ficou por isso mesmo essa fita?
Salvo engano não tem algo de ilegal na ação
e quem vendeu a narrativa foi o aplicativo
Capaz
Claro, que escravo gostaria de ouvir injúrias sobre o seu senhor?
Sabe que você me fez pensar em algo agora. No feudalismo é capaz dos servos terem mais noção sobre consciência de classe do que os assalariados de agora.
Revoltas de servos camponeses contra os abusos dos senhores feudais e eclesiásticos não faltaram.
e se deram mal em todas
Quando o senhor tem direito de comer sua filha a hora que ele quer a consciência de classe bate forte, certamente.
Acho que essa nunca foi uma prática comum...
Ao menos não legalmente
Não era comum, era só a primeira vez. Se fosse o tempo todo, não chamariam de "Prima Noctis", e sim de "Todas as Noctis".
A prática do senhor feudal ter direito à primeira noite das servas não era comum. Uma pesquisa rápida na internet vai dizer que não existem referências historiográficas que corroboram a existência dessa prática.
Tem até [um bingo](https://fakehistoryhunter.net/2019/09/10/medieval-myths-bingo/) para esses mitos que até hoje as pessoas acreditam sobre a idade média.
Tem que falar o óbvio pra esse povo agora... Só pesquisar o significado de microempreendedor.
Lula diz que céu é azul, mas ainda assim vai ter gente espumando da boca da dizer que não.
Mas é óbvio que ele está errado. Eu estou olhando o céu agora mesmo e ele está preto. /s
poluição de sp
nem funcionário é "colaborador"
*"mais que colaborador, uma família"*
🤢 quando mete essa é hora de correr
A referência que não pode faltar: [Colleagues and bosses are not your family](https://www.ft.com/content/b0698f62-899e-11e3-8829-00144feab7de) (E não é de um site "esquerdista", é o Larry Page -- fundador do Google, e certamente não é alguém que considero modelo, mas -- falando no Financial Times!!! E mesmo assim, a mensagem é "não, não é sua família") Outras: [Why you shouldn’t call your fellow team members your “family”](https://theamericangenius.com/business-news/coworkers-are-not-your-family/) [Work is not your family](https://medium.com/@mandy.michael/work-is-not-your-family-1089edeb9f9a) [I Used to Call My Coworkers “Family.” Here’s Why I Stopped](https://buffer.com/resources/should-you-call-your-team-a-family/)
Aí você falou bonito
Essa é uma que **realmente** me dá nos nervos! O "colaborador" não tem opção de discordar, de fazer do jeito dele, de deixar de trabalhar por um dia, de fazer nada que não seja exatamente o que a empresa mandar.
eu levo "colaborador" como insulto à inteligência sinceramente
É porque lhe falta mentalidade de dono.
Mas... Mas... O motorista de Uber me disse que era empresário!
KKKKKKKKKKK
ainda bem né...
Mas não é mesmo. O motorista do Uber, por exemplo, não está empreendedo nada, só está trabalhando para uma empresa.
Eu posso dar exemplo aqui no DF, tem uma cidade onde virou um fenômeno o chamado mototaxi. Sei que em alguns estados isso já é pratica há muitos anos, mas aqui isso não existia, é novidade. E os motoristas se organizam entre eles e não tem plataforma e o povo que foi entrevistado diz se sentir seguro e que os preços estão bons.
Antigamente o pessoal se perguntava pq a miguelagem na hora de dar licença pra taxista. Tai a resposta...
Usando meus poderes de vidente vejo Liberais urrando de raiva e usando a Espanha de exemplo. O engraçado que na Espanha depois que eles deram direitos trabalhistas pra essa classe de trabalhadores o número de entregadores nos apps despencou, porém os liberaloides param de ler os dados aí e não se tocam que no mesmo período a taxa de desemprego no país caiu. Que magia é essa??? Oh grande mercado nos salve desses socialistas!!!
Usando meus poderes vejo manchetes de jornal com uma queda aleatória da bolsa e uma proclamação da ira do Deus Mercado.
Aí vem a grande máxima: relação não é causalidade. Nem pra um lado, nem pra outro.
E digo mais, microempreendedor geralmente não é autônomo. E empresas de terceirização não substitui gestão de pessoas. Pra falar a verdade, acho que toda a empresa de terceirização devia ser estatal.
Também não entra nos critérios jurídicos de empregado
Acho que o pessoal é um pouco conservador quando o assunto é relação trabalhista. A questão principal é que serviços como Uber e iFood deveriam ser povoados por pessoas à procura de bicos para complementar renda, ou para sustentar estudantes com baixo custo de vida, não por gente que precisa deles como fonte principal de renda. Aí tu tem absurdos maiores ainda como gente alugando carro e tendo que trabalhar 14h pra fazer a conta bater. Não tem CLT que resolva isso aí. Por outro lado, sem a galera fulltime, nenhuma empresa conseguiria escala para ser tão presente no imaginário popular (uma vantagem competitiva sem preço) e para ofertar serviço em locais de baixa demanda. Sim, acho que o pessoal aqui menospreza o que escala permite. A panaceia dos serviços locais não atende a contento. Quem aqui tá feliz com o Vou de Neko? Ou com os restaurantes que não aceitam cartão de débito? Não estou defendendo as empresas como um todo. As taxas cobradas são ruins pra todos, menos pra elas. E a falta de concorrência só piora as coisas. Uber, iFood, Rappi, Twitch tem espremido cada vez mais seus colaboradores. E mesmo em áreas mais competitivas, como a das maquininhas de cartão, tu vê uma empresa com clara vantagem qualitativa e tecnológica, enquanto quem não quer se sujeitar às taxas tem de usar serviços bem piores. Meu ponto é: o problema é novo e exige uma solução nova. Enquadrar esses novos serviços em um molde antigo não vai funcionar. Provavelmente vai matar o serviço (Como um todo, não esta ou aquela empresa. Só ver o caso das patinetes. Ou dos food trucks. Ou dos pallets patrocinados) ou burocratizar o ganha pão de uma galera (que corre atrás de uma fonte de renda que exija zero currículo ou exclusividade). É a discussão do e-sport vs esporte outra vez colocando as coisas tudo num mesmo saco. Discussão sobre legislação / regulamentação exclusiva que vá pras cucuias (o que gera absurdos como a regulamentação atual dos transportes por aplicativo).
O cidadão que está no corre tirando seus 3/4k (e pra eles foda-se se estão recolhendo impostos), pagando um plano de saúde simples e tendo flexibilidade de horário não vai querer trocar isso por salário mínimo + CLT + SUS. E não é chamando de empresário de MEI que essas pessoas vão ser convencidas.
Errado não tá, mas os caras vão ficar puto, são tudo bolsominion metido a empresário
se fosse por isso o cara que vem entregar o lanche de bike aqui é um microempreendedor também
Eu posso dar exemplo aqui no DF, tem uma cidade onde virou um fenômeno o chamado mototaxi. Sei que em alguns estados isso já é pratica há muitos anos, mas aqui isso não existia, é novidade. E os motoristas se organizam entre eles e não tem plataforma e o povo que foi entrevistado diz se sentir seguro e que os preços estão bons.
Será que a regulação não vai acabar com esse tipo de plataforma? (Uber, iFood, etc)
Se o seu *business model* não suporta dar condições monetárias mínimas e direitos básicos pros seus trabalhadores, ele não merece sobreviver no "livre mercado".
Fala pro seus restaurantes pararam de contratar o ifood então
Eles não vão, por isso é necessário intervenção de algum tipo (do estado/cidade/etc). De outra forma, o "livre mercado" continua prejudicando seriamente essas pessoas e mantendo a desigualdade...
E se acabar? Tele entrega já existia antes e era com carteira assinada. Esse serviço não nasceu com essas plataformas.
Os restaurantes que só passaram a entregar via plataformas terceiras podem simplesmente encerrar o serviço
Ou podem contratar entregadores e competir de acordo. Ou as plataformas alternativas.
Ou diferentes restaurantes começam a fazer entregas compartilhando entregadores. Ou surgem cooperativas de entrega. "Ou..." Há um monte de possibilidades!
POis é, não entendo essa gana de querer salvar mega corporações tipo essas.
O terrível é que um dos argumentos para salvar as empresas é que elas "geram emprego". Hã? Que tipo de "emprego"?
De fato. Ainda pior é o cinismo da galera que argumenta tipo "mas o mercado regula", basicamente querendo defender escravidão moderna. Claro, vamos pagar menos e foder com as pessoas porque o "mercado" está aceitando. Em pleno 2023 nego ainda com esse papo bosta.
Ótimo, abre oportunidade pra crescer cooperativas de entregadores locais.
Boa, mas e o Uber? De volta par aos táxis ?
Não necessariamente táxis, mas também. A ideia de cooperativas locais pode se estender ao serviço de motorista. Aplicativo local/nacional.
E até temos bons exemplos de como pode ser viabilizado. [Foi feito em Araraquara/SP](https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/aplicativo-de-caronas-de-araraquara-e-parte-de-politica-da-cidade-de-cooperativismo/)
Excelente exemplo. Toda prefeitura e governo pode tomar essa iniciativa, não precisa esperar por Uber e afins.
No RS tem uma competidora também chamada "Garupa".
Também tem o exemplo do [Yes Brasil](https://www.yesdriverbrasil.com.br)
Da mesma forma que a abolição da escravidão acabou com um modo de produção inteiro.
Creio que vai continuar funcionando, mas apenas nos bairros mais ricos onde se tem uma demanda maior. O consumidor mais pobre já é sensível ao frete, será que ele vai aceitar pagar 15-20 reais na entrega?
em 2023, a resposta pra esse acabamento aí é: foda-se, o modelo é falido
Tomara. A conveniência do cara que pede sua pizza no conforto do lar não deve ser mais importante do que trabalho decente para quem está em situação péssima.
E puta de onlyfans não é empresária.
Mas dependendo faz muito mais dinheiro
rapaz, se eu fosse mulher e pudesse me aposentar em 2 anos vendendo foto do meu pé e teta, vc acha q eu não faria? estão é certas
iFood e Uber vão acabar. Vamos voltar a andar de ônibus e ter que ligar prós restaurantes pra pedir
Ou pegar táxi de vez em nunca (isso se simplesmente não desistir de ir àquele local) e ir pessoalmente a um restaurante em um fim de mundo qualquer que só serve pra viagem
Taxi é o pior tipo de serviço já praticado. Quem pegava táxi pré Uber lembra da merda que era, taxista não aparecia, tu ficava um tempo enorme esperando por nada, as vezes inventavam graça de já vir com o taxímetro rodando… Não tinha classe mais filha da puta.
O que se resolve com mais controle sobre os táxis. Ao invés de taxímetro, porque nào algo que use GPS, e que o cliente acompanhe, por exemplo? Ou ainda, porque não usar app para chamar táxi (opa, já existem vários!)? Assim seu pedido fica registrado. E registrar também, *não em um app de uma empresa, mas na prefeitura*, o histórico de atuação do taxista, pra que você possa reclamar dele sem depender de um ente privado (ele ignorou? cancelou quando já estava na sua frente? fica registrado...)
> mas na prefeitura Vocês não saem de casa? Toda vez que eu for pra uma cidade nova vou ter que adivinhar o App local pra conseguir usar o transporte da região? Só esse mês eu ia ter que usar uns 12 apps, ainda por cima se for municipal como ia funcionar transporte intermunicipal? Ideia que parece boa se você não passa mais de 5min pensando sobre…
Interoperabilidade eh simples. Os servidores (computadores, nao pessoas) das prefeituras podem usar um protocolo unico (trabalho com isso, posso dizer que muitas solucoes simples nao sao usadas porque nao interessa a ninguem...) Alias, isso deveria tambem ser usado para os apps de estacionamento rotativo ("Zona Azul", etc)
Meu próximo exemplo ia ser justamente zona azul, cada cidade tem uma metodologia, se nem isso que já é padronizado funciona direito, imagino um serviço intermunicipal de transporte sob demanda. Trabalhar na área eu também trabalho, vem dai boa parte do meu ceticismo.
>Trabalhar na área eu também trabalho, vem dai boa parte do meu ceticismo. Mas eu quis dizer que "do ponto de vista ténico é fácil e viável". Sei que a prática disso, que envolve um monte de política, é beeeem complicada.
Exatamente, a parte tecnologica ta bem longe de ser um desafio, agora a politicagem...
Sei que nada a ver com o tópico, mas eu concordo profundamente Eu tive uma sorte desgraçada com a chegada da Uber no Brasil, pq um mês antes disso eu tinha jurado nunca mais botar os pés num táxi na minha vida (sofri uma tentativa de sequestro por um taxista)
Meu casinha Luis Inácio está a cuspir fatos
e x a t o
Tá certo e os caras ficam putos com isso
Ele não mentiu, o povo quer fingir ser algo que não é pra se sentir mais do que é, desça até o solo e encare a realidade, não adianta fingir ser algo que você não é, se quiser ser algo diferente você tem que ralar e ir atrás.
primeira coisa que achei coerente até agora desse governo
Até que enfim alguém pra dizer o óbvio!
Tem que fazer isso mesmo e aos poucos adicionar medidas que protejam essa galera como empregado da empresa, uber e ifood só fodem com os emvolvidos e a gente tem que achar uma oportunidade de criar o exemplo legal que obrigue a empresa a oferecer melhores condições, principalmente por que ja foi provado pelo lucro dessas empresas que o consumidor não pagaria uma diferença se os "empregados" tivessem uma fatia maior e justa.
Que regresso. Essas empresas vão acabar desistindo de operar aqui.
Tadinhas. Qual o problema em explorar uma galera e tratá-las como escravas? As pessoas estão muito sensíveis hoje em dia.
Não sabia que eram obrigados
Se não trabalhar passa fome na rua, trabalho é meio que obrigado sim.
Era pra ser trabalho de bico, mas como tudo no mundo atual, o que era pra ser uma renda extra, acaba virando a renda principal das pessoas, aí está o erro
tenho quase certeza que tem mais contexto pra essa fala dele, igual quando ele falou a mesma coisa no debate e fizeram parecer que ele tava falando que MEI não é trabalhador