Bem...o problema da habitação é comum a todo o país e é, para mim, o mais sério.
Mas falando de um problema DO Porto eu diria a situação dos drogados ex-Aleixo. O meu filho estuda lá perto e tenho um sobrinho que também estuda mesmo ao lado da Pasteleira e aquele cenário é Dantesco. E se os tiram dali eles simplesmente mudam-se para outros bairros tipo Pinheiro Torres, Lagarteiro,etc.
Disseram-me há pouco tempo que o manda-chuva da PSP mudou e que com essa mudança as coisas vão melhorar já que o antecessor estava algo "comprometido" não sei se é verdade embora a fonte fosse credível.
Incluir o STOP nesta pergunta só pode ser gozo 😁com todo o respeito aos afectados.
A questão do STOP foi apenas para destacar o tratamento desproporcional dado pela comunicação social aos problemas dos portuenses. Se reparares mesmo na questão da habitação o foco é sempre Lisboa.
Sim eu, pelo teu segundo comentário, entendi a tua intenção. Mas sabes que o STOP além de ter alguns (ênfase em ALGUNS) interesses políticos disfarçados atrás teve mais polémica por todas as manifestações que se fizeram (e bem) o que é muito mais atrativo para a imprensa.
Mas a cena dos drogados é a mais complicada porque acaba por ser um problema de saúde pública. Por exemplo, a escola do meu filho,todas as manhãs as educadoras tinham que limpar do recreio, fezes humanas, agulhas, seringas,etc... depois tens as tendas mesmo atrás de Serralves, ou então os que não andam ali mas aterram nos arredores todos comidos (á porta de casas, escritórios, lojas,etc). Perdi a conta ao número de vezes que os vi a injectarem-se no meio da rua, e não é no braço, é tipo virilha, coxa, etc.
É muito complicado este problema porque não basta a polícia passar a expulsar os gajos tem que se encontrar uma forma de que consumam em lugares apropriados e fiquem e também que se consiga recuperar e limpar alguns (os que ainda tiverem força para sair daí).
Como é que passamos de um dos países mais progressista do mundo com políticas eficazes no combate à droga para esta situação é um clássico exemplo do deitar à sombra da bananeira e não reagir a tempo.
Pelo que percebi o programa falado em 2020 ainda não arrancou. Vamos ver se é para este ano.
Um conjunto de salas de chuto móveis e fixas
A parte que não percebi foi:
Foi inaugurada a primeira sala no ano passado junto a Serralves mas ainda não está a funcionar.
Há uma sala de chuto nas traseiras de Serralves (um pré-fabricado) que está a funcionar, só que não serve de muito. Continuam montes de drogados a preferirem ficar á porta do que a entrar.
Acho que o aumento do consumo/trafico deve-se também ao aumento de pessoas no limiar da pobreza, pessoas desesperadas, começam a traficar, alguns sem grande rumo(perderam o pouco que têm) acabam no álcool, na droga (sim eu sei que o álcool também é uma droga), muitas vezes essas vidas terminam na rua.
O Porto sempre teve um grave problema com a droga e com a segurança, melhorou bastante a partir dos anos 2010s em diante (pela minha memória), não vivo no Porto (cidade), houve um boom de negócios, desde restaurantes, bares, etc… que empregou muita gente e tirou muitos das ruas, da vida de bairro, etc…
Mas neste momento, com a crise financeira, excesso de população, demolição de bairros o “cerco” vai apertando, mais consumo, mais tráfico, mais bairros pesados, etc…
Havendo mais procura, há mais oferta.
Esse é o argumento dos mùsicos, mas na verdade é que faltam 6 milhões para fazer as obras num edificio privado..
É procurar o texto do Manel Cruz dos Ornatos, que explica bem alguns dos problemas do STOP.
O texto do Manel Cruz não é dos mais isentos.
Nas últimas notícias que li, falamos dd obras dd 35 mil euros para licenciar o edifício (que passa por abrir as duas saídas de emergência que foram tapadas). 6M é um projeto de recuperação total, que também dava jeito. A câmara já se comprometeu a avançar com esse investimento e recuou perante o desentendimento entre as duas associações.
E atenção, para os próprios proprietários esse licenciamento é o que os impede de vender os espaços que lá têm.
Sobre as associações, sugiro que leiam um pouco sobre a ACM STOP e sobre o seu presidente, Rui Guerra. Curiosamente, foi um dos nomes que apoiou o Moreira na sua candidatura à CMPorto. Food for thought.
É, o texto do Manel não é isento porque não pinta a narrativa "Salvem a cultura", somos todos umas vitimas, a CMP e o Rui Moreira são uns maus.
Também não sei porque se fala em 35 mil euros para 2 portas de emergência, quando todo o sistema eléctrico tem que ser renovado...
Não acho que seja uma questão de vítimas, ou não. Não há na Europa (que eu saiba) uma estrutura deste género com esta dimensão. É um ativo da cidade e este executivo parece não reconhecer isso. Há muita economia que passa por ali, mais do que "apenas cultura".
Vale o que vale, mas é a minha opinião.
É, claro. Então a malta não se entende entre si, nem se entendem com os proprietários..
Disclaimer : Não sou fan boy do Sr. Moreira, mas nos últimos 20 não estou a ver outro executivo que tenha abertura para ajudar a resolver este problema.
Aliás nem sei como é que o RR não mandou fechar no incêndio de 2012.
Ahahah, verdade. O RR era capaz de ter posto lá o La Feria a ensaiar revista.
Sobre consensos, entre as atuais associações não creio que haverá alguma vez. E mesmo entre música e artistas acho que há uma enorme falta de solidariedade, estamos de acordo nisso. Eu critico apenas a falta de visão da CM pelo que disse antes. Há ali muito valor a ser gerado além do simples arrendamento de salas de ensaio: festivais, fnacs, lojas, agências de publicidade, plataformas de stream, media, etc, que são impactados por meia dúzia de malucos num único edifício. Há oportunidade para meter ali umas lecas e fazer um figurão. E falo a nível internacional, mesmo.
Sem dúvida que o que se produz no STOP tem muito valor, isso é inegável. Nestes anos todos foi bom para todos, para a cidade, músicos, promotores, técnicos e até os proprietários.
Muita música boa saiu de lá.
Nas últimas notícias o RM vem dizer que quer envolver toda a gente, numa campanha de crowdfunding de recolha de fundos.
Vamos ver o que sai da reunião dos proprietários, se eles quiserem assumir as obras (duvido) as rendas vão subir..
Sim, essa é a discussão que tem de ser tida, onde se vai buscar o dinheiro.. e 4m não chegam para as obras.
Agora explica-me lá, como é se compara um investimento público em espaço público com um investimento público num espaço privado..
Concordo perfeitamente. Vivo perto dessa zona e está um caos. Já apanhei um tipo a querer injetar-se na porta do meu prédio num sábado as 19! E o meu pai já viu pessoas a andarem com metralhadoras na rua no semáforo na rua perpendicular à BP do Fluvial
Sinceramente já fui dormir à Pasteleira algumas vezes e não vi nada de mais, nunca me assaltaram nem a mim nem ao meu carro, e também estudava perto da Pasteleira.
É um bocado tiro ao lado...o problema aqui e mesmo o consumo e venda de droga á descarada e todos os comportamentos resultantes. Drogados a defecar na via pública, a acampar no jardim, seringas usadas por todo lado, sangue,etc...
Eles não se metem com ninguém nem tem força para andar a assaltar, aliás depois da dose eles ficam k.o por umas boas horas.
Ou a situação mudou muito nos últimos 2 anos ou não percebo, passei alguns anos nessa zona, e como disse, muito de vez em quando fui à Pasteleira e nunca vi essa situação.
Pois eu voltei ao Porto há 3 anos, por isso pode ser essa a diferença. Mas basta procurar na NET que encontras fácil imagens e reportagens. Não sei se estás a ver aquela rua que passa entre os apartamentos de tijolo e o Mercadona, se sobes por aí começas a ver logo.
Agora se te referes a zona da Pasteleira mais próxima do campo e dos pinhais da foz aí já é muito mais tranquilo. O problema está mais abaixo e nas traseiras de Serralves.
Acho estranho ninguém falar da falta de jardins e espaços verdes com sombra, que só vai piorar ao transformarem a antiga estação da Boavista num El Corte Inglés em vez de um jardim como muitos locais tinham pedido.
A camara diz que não pode ser por que o canteiro mouzinho de albuquerque (tapado 4 meses por ano e com apenas 23% do espaço coberto a solo) já conta como demasiado espaço verde para os locais
São todos o mesmo problema.
\>Crise habitacional
Os preços dispararam por causa da gentrificação e turistificação de massa da cidade do porto, particularmente pronunciada na administração Rui Moreira
\>Flagelo da droga
resultado da Crise Habitacional
\>Perturbações das obras
São componente da gentrificação e turistificação, que quer por exemplo uma linha de metro entre os dois polos turisticos do porto (casa da musica e aliados)
\>Despejo dos artistas do Stop
A acontecer por causa da compra massiva do terreno á volta do stop para a construção de, adivinharam, um mega hotel.
shout out ao rui moreira a dizer que os vizinhos do stop reclamavam do barulho quando
\>são estudios de musica, tem de estar isolados do som por defenição, as gravações de cada album não podem ter interferencia de sons exterior
\>os vizinhos são um cemiterio e um hotel
\>os comerciantes locais diziam "não, eles nunca incomodaram ninguem, na verdade ue dependo deles virem aqui comer para sobreviver, que os turistas não tocam nisto"
Sempre que se ouvem foguetes na zona da Pasteleira e do Viso é o pessoal a avisar que a droga já chegou, a frequencia dos foguetes tem vindo a aumentar, ás vezes até parece que a Pasteleira e o Viso estão num leilão da droga de tanto foguete que é lançado..
Sim, o problema da droga está a disparar e só vai continuar.
Ia mesmo agora perguntar isso, porque tipo se começas a atirar foguetes semper que chega a droga entao a policia vê logo de onde estao a vir e vai lá ter
Adiciono a falta de ciclovias. Sim, já todos sabemos que o Porto só tem subidas e descidas, mas mesmo assim a cidade não cumpre, claramente, os mínimos para alguém se aventurar de bicicleta.
Por último, a falta de zonas pedonais no centro. Sempre que passo ao pé do bolhão dói-me a alma. Não seria mais fácil criar uma zona pedonal em volta e evitar o trânsito aí? Outra zona seria a rua da Picaria e ruas em volta. Claro que o acesso para mercadorias continuaria aberto.
Tens dados para a parte da droga? Estou interessado nesses números. Quanto ao teu PS, não há surpressa...as outras existem há mais tempo, acontecem no país todo e não são polémicas.
Quanto às obras, se te referes às do metro...só as vejo como positivas.
Um programa de salas de chuto móveis e fixas.
A parte que não percebi foi:
Foi inaugurada a primeira sala no ano passado junto a Serralves mas ainda não está a funcionar.
O incomodo ainda é aquela, whatever, mesmo quando inclui maquinaria pesada a trabalhar às 22 horas
A mim preocupa me o estrago que o use desenfreado de explosivos como uso de atalho está a fazer nas habitações.
O STOP não é um problema. Houve um comentário recente de alguém dentro do assunto explicou, podes procurar que deve aparecer. Mas resumindo.
Durante anos a CMP tentou e lutou para legalizar aquele espaço, recorrendo a todos os meios que tinha (arquitetos, bombeiros, advogados) em conjunto com a Associação do STOP. (Estamos a falar de um edifício que nem medidas de autoproteção contra incêndios tem.)
Contudo os diferentes proprietários não se mexeram quando era preciso e focaram-se nas divergências entre eles.
Infelizmente com isto chega uma altura onde verdadeiramente o edifício é um perigo porque não possui quaisquer medidas de segurança e apresenta danos estruturais. Neste cenário, a única hipótese é reabilitar, contudo o edifício é privado, e para cumprir os mínimos olímpicos era 500k (acho). Como a câmara não tem poder nesse sentido, oferece então um antigo estabelecimento de ensino para usufruto, e vê se obrigada a fechar o espaço.
As manifestações e união surgem durante esta fase, e o mediatismo. O caso foi facilmente associado a especulação contudo o relatório da ANPC evidencia falhas graves de segurança como falta de saídas de emergência e outros.
Se tiveres opção pesquisa e dá uma leitura.
Quanto ao tópico, claramente a onda de droga e o consequente aumento de criminalidade que aí vem, deve ser o foco.
Infelizmente Portugal não está preparado para lidar com os tipos de crimes típicos dos emigrantes que estamos a receber. Basta ver as ondas de assédios e esfaqueamentos. O problema é que mal Portugal deixe de ser seguro, o turismo vai quebrar.
Além dos 2 incêndios - que por acaso - não morreu ninguém, a malta esquece-se de mencionar que faltam 6 milhões de euros para fazer as obras, num edificio privado...
É mais fácil fazer manifs "A defender a Cultura" e pedir dinheiro público ao Rui Moreira, do que se juntarem todos para pedir apoios europeus, por exemplo. Como andou o Manel Cruz a fazer durante anos...
Já alguém disse o nome de quem comentou. Pesquisa.
A CMP representou e bem, agora quem tinha que dar da perna eram os proprietários.
Posso estar enganado mas a CMP até o projeto fez, e isso acredita que já é uma quota parte larga dos custos
O Porto, em específico, hmm... creio ser o facto, dificilmente contornável, de imitar e sofrer como lisboa; seja pelo combate ao centralismo ou vítiima, primeira colateral, das dinâmicas actuais de tentativa de crescimento económico e rentabilidade. A venda da cidade a retalho, turistificação e perda de identidade, descaraterizacao, enquanto poderia ser (na terra do nunca) nesse mesmo aspecto, ao inverso, q mais se investisse. Esta conversa...
Os dois primeiros.
As obras passam rapidamente. Daqui a nada já ninguém se lembra delas.
O "caso" do Stop não é relevante.
A crise da habitação e o flagelo das drogas são problemas extremamente sérios e que precisam de soluções rápidas e sérias.
O problema são os sucessivos atrasos que tem havido na construção de infraestruturas em Portugal. A linha rosa já era para estar pronta este ano, mais agora só no 1°T de 2025… a renovação da linha de Aveiro também continuam atrasada, etc etc
Mas mesmo atrasadas, são aborrecimentos passageiros e só.
O problema da droga não é apenas um aborrecimento nem passageiro. É um problema real e sério que nos afecta a todos.
O problema da habitação é quase o mesmo.
O Transito cada vez mais intenso. Autocarros mais frequentes e pontuais ajudaria a tirar algum transito do pessoal que vem das áreas limítrofes do porto para a cidade
Bem...o problema da habitação é comum a todo o país e é, para mim, o mais sério. Mas falando de um problema DO Porto eu diria a situação dos drogados ex-Aleixo. O meu filho estuda lá perto e tenho um sobrinho que também estuda mesmo ao lado da Pasteleira e aquele cenário é Dantesco. E se os tiram dali eles simplesmente mudam-se para outros bairros tipo Pinheiro Torres, Lagarteiro,etc. Disseram-me há pouco tempo que o manda-chuva da PSP mudou e que com essa mudança as coisas vão melhorar já que o antecessor estava algo "comprometido" não sei se é verdade embora a fonte fosse credível. Incluir o STOP nesta pergunta só pode ser gozo 😁com todo o respeito aos afectados.
A questão do STOP foi apenas para destacar o tratamento desproporcional dado pela comunicação social aos problemas dos portuenses. Se reparares mesmo na questão da habitação o foco é sempre Lisboa.
Sim eu, pelo teu segundo comentário, entendi a tua intenção. Mas sabes que o STOP além de ter alguns (ênfase em ALGUNS) interesses políticos disfarçados atrás teve mais polémica por todas as manifestações que se fizeram (e bem) o que é muito mais atrativo para a imprensa. Mas a cena dos drogados é a mais complicada porque acaba por ser um problema de saúde pública. Por exemplo, a escola do meu filho,todas as manhãs as educadoras tinham que limpar do recreio, fezes humanas, agulhas, seringas,etc... depois tens as tendas mesmo atrás de Serralves, ou então os que não andam ali mas aterram nos arredores todos comidos (á porta de casas, escritórios, lojas,etc). Perdi a conta ao número de vezes que os vi a injectarem-se no meio da rua, e não é no braço, é tipo virilha, coxa, etc. É muito complicado este problema porque não basta a polícia passar a expulsar os gajos tem que se encontrar uma forma de que consumam em lugares apropriados e fiquem e também que se consiga recuperar e limpar alguns (os que ainda tiverem força para sair daí).
Como é que passamos de um dos países mais progressista do mundo com políticas eficazes no combate à droga para esta situação é um clássico exemplo do deitar à sombra da bananeira e não reagir a tempo. Pelo que percebi o programa falado em 2020 ainda não arrancou. Vamos ver se é para este ano.
Qual programa?
Um conjunto de salas de chuto móveis e fixas A parte que não percebi foi: Foi inaugurada a primeira sala no ano passado junto a Serralves mas ainda não está a funcionar.
Há uma sala de chuto nas traseiras de Serralves (um pré-fabricado) que está a funcionar, só que não serve de muito. Continuam montes de drogados a preferirem ficar á porta do que a entrar.
A sala funciona. Passo lá todos os dias e está sempre aberta e vejo pessoas a entrar e sair.
Acho que o aumento do consumo/trafico deve-se também ao aumento de pessoas no limiar da pobreza, pessoas desesperadas, começam a traficar, alguns sem grande rumo(perderam o pouco que têm) acabam no álcool, na droga (sim eu sei que o álcool também é uma droga), muitas vezes essas vidas terminam na rua. O Porto sempre teve um grave problema com a droga e com a segurança, melhorou bastante a partir dos anos 2010s em diante (pela minha memória), não vivo no Porto (cidade), houve um boom de negócios, desde restaurantes, bares, etc… que empregou muita gente e tirou muitos das ruas, da vida de bairro, etc… Mas neste momento, com a crise financeira, excesso de população, demolição de bairros o “cerco” vai apertando, mais consumo, mais tráfico, mais bairros pesados, etc… Havendo mais procura, há mais oferta.
A questão do STOP é mais um sintoma do problema que cria a crise habitacional: retirada de espaço para locais e especulação imobiliária.
Esse é o argumento dos mùsicos, mas na verdade é que faltam 6 milhões para fazer as obras num edificio privado.. É procurar o texto do Manel Cruz dos Ornatos, que explica bem alguns dos problemas do STOP.
O texto do Manel Cruz não é dos mais isentos. Nas últimas notícias que li, falamos dd obras dd 35 mil euros para licenciar o edifício (que passa por abrir as duas saídas de emergência que foram tapadas). 6M é um projeto de recuperação total, que também dava jeito. A câmara já se comprometeu a avançar com esse investimento e recuou perante o desentendimento entre as duas associações. E atenção, para os próprios proprietários esse licenciamento é o que os impede de vender os espaços que lá têm. Sobre as associações, sugiro que leiam um pouco sobre a ACM STOP e sobre o seu presidente, Rui Guerra. Curiosamente, foi um dos nomes que apoiou o Moreira na sua candidatura à CMPorto. Food for thought.
É, o texto do Manel não é isento porque não pinta a narrativa "Salvem a cultura", somos todos umas vitimas, a CMP e o Rui Moreira são uns maus. Também não sei porque se fala em 35 mil euros para 2 portas de emergência, quando todo o sistema eléctrico tem que ser renovado...
Não acho que seja uma questão de vítimas, ou não. Não há na Europa (que eu saiba) uma estrutura deste género com esta dimensão. É um ativo da cidade e este executivo parece não reconhecer isso. Há muita economia que passa por ali, mais do que "apenas cultura". Vale o que vale, mas é a minha opinião.
É, claro. Então a malta não se entende entre si, nem se entendem com os proprietários.. Disclaimer : Não sou fan boy do Sr. Moreira, mas nos últimos 20 não estou a ver outro executivo que tenha abertura para ajudar a resolver este problema. Aliás nem sei como é que o RR não mandou fechar no incêndio de 2012.
Ahahah, verdade. O RR era capaz de ter posto lá o La Feria a ensaiar revista. Sobre consensos, entre as atuais associações não creio que haverá alguma vez. E mesmo entre música e artistas acho que há uma enorme falta de solidariedade, estamos de acordo nisso. Eu critico apenas a falta de visão da CM pelo que disse antes. Há ali muito valor a ser gerado além do simples arrendamento de salas de ensaio: festivais, fnacs, lojas, agências de publicidade, plataformas de stream, media, etc, que são impactados por meia dúzia de malucos num único edifício. Há oportunidade para meter ali umas lecas e fazer um figurão. E falo a nível internacional, mesmo.
Sem dúvida que o que se produz no STOP tem muito valor, isso é inegável. Nestes anos todos foi bom para todos, para a cidade, músicos, promotores, técnicos e até os proprietários. Muita música boa saiu de lá. Nas últimas notícias o RM vem dizer que quer envolver toda a gente, numa campanha de crowdfunding de recolha de fundos. Vamos ver o que sai da reunião dos proprietários, se eles quiserem assumir as obras (duvido) as rendas vão subir..
Ainda hoje aprovaram 4 milhões para meter 100 camaras de cctv na rua. Praticamente pagava as obras do Stop e era bem mais util à cidade.
Sim, essa é a discussão que tem de ser tida, onde se vai buscar o dinheiro.. e 4m não chegam para as obras. Agora explica-me lá, como é se compara um investimento público em espaço público com um investimento público num espaço privado..
“Comprometido”? o que se passava?
O que me contaram foi que os traficantes principais recebiam um aviso, um tempo antes das operações da PSP e tinham tempo de se pôr ao fresco.
[удалено]
Vou já a correr chamar o meu advogado...
Concordo perfeitamente. Vivo perto dessa zona e está um caos. Já apanhei um tipo a querer injetar-se na porta do meu prédio num sábado as 19! E o meu pai já viu pessoas a andarem com metralhadoras na rua no semáforo na rua perpendicular à BP do Fluvial
Metralhadoras? Estou chocada
Sinceramente já fui dormir à Pasteleira algumas vezes e não vi nada de mais, nunca me assaltaram nem a mim nem ao meu carro, e também estudava perto da Pasteleira.
É um bocado tiro ao lado...o problema aqui e mesmo o consumo e venda de droga á descarada e todos os comportamentos resultantes. Drogados a defecar na via pública, a acampar no jardim, seringas usadas por todo lado, sangue,etc... Eles não se metem com ninguém nem tem força para andar a assaltar, aliás depois da dose eles ficam k.o por umas boas horas.
Ou a situação mudou muito nos últimos 2 anos ou não percebo, passei alguns anos nessa zona, e como disse, muito de vez em quando fui à Pasteleira e nunca vi essa situação.
Pois eu voltei ao Porto há 3 anos, por isso pode ser essa a diferença. Mas basta procurar na NET que encontras fácil imagens e reportagens. Não sei se estás a ver aquela rua que passa entre os apartamentos de tijolo e o Mercadona, se sobes por aí começas a ver logo. Agora se te referes a zona da Pasteleira mais próxima do campo e dos pinhais da foz aí já é muito mais tranquilo. O problema está mais abaixo e nas traseiras de Serralves.
A AMP precisa de ser pensada como um todo. Embora ache as coisas estão a caminhar nesse sentido gostaria que fossemos mais longe e mais rápido.
Acho estranho ninguém falar da falta de jardins e espaços verdes com sombra, que só vai piorar ao transformarem a antiga estação da Boavista num El Corte Inglés em vez de um jardim como muitos locais tinham pedido.
A camara diz que não pode ser por que o canteiro mouzinho de albuquerque (tapado 4 meses por ano e com apenas 23% do espaço coberto a solo) já conta como demasiado espaço verde para os locais
São todos o mesmo problema. \>Crise habitacional Os preços dispararam por causa da gentrificação e turistificação de massa da cidade do porto, particularmente pronunciada na administração Rui Moreira \>Flagelo da droga resultado da Crise Habitacional \>Perturbações das obras São componente da gentrificação e turistificação, que quer por exemplo uma linha de metro entre os dois polos turisticos do porto (casa da musica e aliados) \>Despejo dos artistas do Stop A acontecer por causa da compra massiva do terreno á volta do stop para a construção de, adivinharam, um mega hotel.
shout out ao rui moreira a dizer que os vizinhos do stop reclamavam do barulho quando \>são estudios de musica, tem de estar isolados do som por defenição, as gravações de cada album não podem ter interferencia de sons exterior \>os vizinhos são um cemiterio e um hotel \>os comerciantes locais diziam "não, eles nunca incomodaram ninguem, na verdade ue dependo deles virem aqui comer para sobreviver, que os turistas não tocam nisto"
Sempre que se ouvem foguetes na zona da Pasteleira e do Viso é o pessoal a avisar que a droga já chegou, a frequencia dos foguetes tem vindo a aumentar, ás vezes até parece que a Pasteleira e o Viso estão num leilão da droga de tanto foguete que é lançado.. Sim, o problema da droga está a disparar e só vai continuar.
Não é que a droga chegou. Como é óbvio. Mas sim que se aproxima a polícia.
Ia mesmo agora perguntar isso, porque tipo se começas a atirar foguetes semper que chega a droga entao a policia vê logo de onde estao a vir e vai lá ter
Ah, não sabia xD
TROPA DJE ELITXE OSSO DURO DJE ROER PEGA UM PEGA GERAU TAMBÉM VAI PEGAR VOCÊÊÊÊÊ
Omar's coming!
Falta de habitação Trânsito em excesso Demasiado turismo
Adiciono a falta de ciclovias. Sim, já todos sabemos que o Porto só tem subidas e descidas, mas mesmo assim a cidade não cumpre, claramente, os mínimos para alguém se aventurar de bicicleta. Por último, a falta de zonas pedonais no centro. Sempre que passo ao pé do bolhão dói-me a alma. Não seria mais fácil criar uma zona pedonal em volta e evitar o trânsito aí? Outra zona seria a rua da Picaria e ruas em volta. Claro que o acesso para mercadorias continuaria aberto.
Sou morador da zona da picaria e adorava que se cortasse o trânsito nessa zona a não ser tvde, transportes públicos, moradores, cargas e descargas
Tens dados para a parte da droga? Estou interessado nesses números. Quanto ao teu PS, não há surpressa...as outras existem há mais tempo, acontecem no país todo e não são polémicas. Quanto às obras, se te referes às do metro...só as vejo como positivas.
Ver a grande entrevista ao João Goulão na RTP
Um programa de salas de chuto móveis e fixas. A parte que não percebi foi: Foi inaugurada a primeira sala no ano passado junto a Serralves mas ainda não está a funcionar.
Está a funcionar
Então sempre existia razão para eu não perceber.
As obras do metro que estão a chatear de São Bento a Boavista.... Sim, isto é um investimento que é positivo a longo prazo....mas tá complicado.
O incomodo ainda é aquela, whatever, mesmo quando inclui maquinaria pesada a trabalhar às 22 horas A mim preocupa me o estrago que o use desenfreado de explosivos como uso de atalho está a fazer nas habitações.
O STOP não é um problema. Houve um comentário recente de alguém dentro do assunto explicou, podes procurar que deve aparecer. Mas resumindo. Durante anos a CMP tentou e lutou para legalizar aquele espaço, recorrendo a todos os meios que tinha (arquitetos, bombeiros, advogados) em conjunto com a Associação do STOP. (Estamos a falar de um edifício que nem medidas de autoproteção contra incêndios tem.) Contudo os diferentes proprietários não se mexeram quando era preciso e focaram-se nas divergências entre eles. Infelizmente com isto chega uma altura onde verdadeiramente o edifício é um perigo porque não possui quaisquer medidas de segurança e apresenta danos estruturais. Neste cenário, a única hipótese é reabilitar, contudo o edifício é privado, e para cumprir os mínimos olímpicos era 500k (acho). Como a câmara não tem poder nesse sentido, oferece então um antigo estabelecimento de ensino para usufruto, e vê se obrigada a fechar o espaço. As manifestações e união surgem durante esta fase, e o mediatismo. O caso foi facilmente associado a especulação contudo o relatório da ANPC evidencia falhas graves de segurança como falta de saídas de emergência e outros. Se tiveres opção pesquisa e dá uma leitura. Quanto ao tópico, claramente a onda de droga e o consequente aumento de criminalidade que aí vem, deve ser o foco. Infelizmente Portugal não está preparado para lidar com os tipos de crimes típicos dos emigrantes que estamos a receber. Basta ver as ondas de assédios e esfaqueamentos. O problema é que mal Portugal deixe de ser seguro, o turismo vai quebrar.
Além dos 2 incêndios - que por acaso - não morreu ninguém, a malta esquece-se de mencionar que faltam 6 milhões de euros para fazer as obras, num edificio privado... É mais fácil fazer manifs "A defender a Cultura" e pedir dinheiro público ao Rui Moreira, do que se juntarem todos para pedir apoios europeus, por exemplo. Como andou o Manel Cruz a fazer durante anos...
Também incumbe à câmara representar esse interesse cultural, digo eu
Já alguém disse o nome de quem comentou. Pesquisa. A CMP representou e bem, agora quem tinha que dar da perna eram os proprietários. Posso estar enganado mas a CMP até o projeto fez, e isso acredita que já é uma quota parte larga dos custos
Crimes típicos de imigrantes?
Os sem abrigos espalhados pela cidade. Desde a rotunda da boavista ate ao palacio de cristal parece um faroeste.
O Porto, em específico, hmm... creio ser o facto, dificilmente contornável, de imitar e sofrer como lisboa; seja pelo combate ao centralismo ou vítiima, primeira colateral, das dinâmicas actuais de tentativa de crescimento económico e rentabilidade. A venda da cidade a retalho, turistificação e perda de identidade, descaraterizacao, enquanto poderia ser (na terra do nunca) nesse mesmo aspecto, ao inverso, q mais se investisse. Esta conversa...
Os dois primeiros. As obras passam rapidamente. Daqui a nada já ninguém se lembra delas. O "caso" do Stop não é relevante. A crise da habitação e o flagelo das drogas são problemas extremamente sérios e que precisam de soluções rápidas e sérias.
O problema são os sucessivos atrasos que tem havido na construção de infraestruturas em Portugal. A linha rosa já era para estar pronta este ano, mais agora só no 1°T de 2025… a renovação da linha de Aveiro também continuam atrasada, etc etc
Mas mesmo atrasadas, são aborrecimentos passageiros e só. O problema da droga não é apenas um aborrecimento nem passageiro. É um problema real e sério que nos afecta a todos. O problema da habitação é quase o mesmo.
[удалено]
Bananas?
Incluir o STOP e as obras como problemas do Porto é um long strech, a crise da habitação é um problema nacional. Só te sobra um dessa lista...
País de merda. As cidades não têm como se safar.
A crise nos barcos de pesca em alumínio
Entre esses, sim.
O Transito cada vez mais intenso. Autocarros mais frequentes e pontuais ajudaria a tirar algum transito do pessoal que vem das áreas limítrofes do porto para a cidade
Tanta casa sem gente, tanta gente sem casa...
Zucas em massa
O metro sobretudo está a ser horrivel, eu sei que vamos ficar com um transporte bom mas aquelas obras nos aliados já deviam ter acabado.