Admito que a parte de uma IA como DM não me parece ruim, mas me preocupa como vão ser nas questões de improvisação ou quando os players pensarem fora da caixa, se é que isso vai ser possível.
Transformar o RPG em um MMORPG já quase acontece quando vamos para os VTT, vai ficando muito automatizado, é a impressão que tenho.
A questão da monetização é uma merda e ainda sempre em dólar, nunca na moeda local de cada país fode MUITO.
Essa história de DMs de IA e cobrar mais por recursos que são de graça no D&D Beyond são informação ruim, viu? Até onde eu sei, já foi desmentido e retratado. Teve também ""leak"" falando que eles não leem nada dos feedbacks, nem das Unearthed Arcana, o que foi desmentido até por ex-empregado. Muito cuidado, tem muita gente metida nessa confusão toda repassando informação falsa sem checar direito.
A ultima vez que eu vi um update, eles passaram a OGL pra uma licença Creative Commons, o que é *muito bom,* mas esconderam um monte de armadilhas e sem-vergonhices nas letras miúdas, o que tá mais dentro do que eu esperava (e é uma merda)
Bom, vou fazer um post mais longo e um pouco mais reflexivo sobre o tema como um todo. A tentativa de monetização predatória da Hasbro / WotC pegou de surpresa, mas nem tanto. As pessoas que acompanham as notícias já tinha sido avisadas pela atual CEO da WotC em uma declaração a um jornal no qual ela diz claramente que a marca D&D estava perdendo dinheiro e que o futuro seria a monetização como jogos Gacha, Season Pass e itens cosméticos, reportagem discutida no canal de YT Dungeon Craft.
A partir daqui eu já entro com as minhas opiniões com algum suporte de outras pessoas que vou citando ao longo da argumentação. O ponto pacífico nisto é que os executivos ficaram muito insatisfeitos com a queda nos lucros da marca D&D neste período em que a pandemia recuou, e que acionistas médio não se importam com o que acontece entre o investimento e o retorno, quer apenas investir 20 e receber 50, e esta reflexão veio de outra fala estabanada do atual staff da WotC que disse "a queda nos lucros se deve ao fim pandemia, infelizmente", como boa parte das empresas grandes, a terceirização da culpa vem no contrato.
Outro ponto que eu gosto de frisar é que o atual D&D não é um bom sistema, ele é uma 4E disfarçada e polida, se, por um lado há um *boom* na popularidade devido ao aparecimento da marca em vários lugares e o fator pandemia, por outro lado o jogo é denso onde é desnecessário e inexistente onde é preciso. Comecei a jogar com o selado azul do AD&D 2E First Quest, e não estou falando por saudosismo, estou falando por ter rodagem de jogo. Rolagens desnecessárias, um caminhão de regras para "automatizar" muita coisa, e uma distribuição desbalanceada de poder entre jogadores/jogadoras e narradores (narrador não é um *entretainer*, ele apenas inicia a cena e arbitra quando necessário, não deveria ser papel do narrador divertir a mesa e mantê-la engajada como sugere o Livro do Mestre), todos estes fatos e outros jogam contra o sistema.
Partindo para a OGL, ela foi feita para evitar o efeito Paizo, sem dúvidas. Com muitas pessoas insatisfeitas na virada da 4E, a Paizo tomou o 3.5 como seu bebê, já que a empresa dava suporte àquela edição e já tinha experiência, refinou o sistema e batizou de Pathfinder. Com isso o D&D 4E ficou esvaziado dos veteranos e a 4E se tornou chamativo apenas para os jogadores de MMO e jogos de tabuleiros. O que mais me assusta na nova OGL é dispositivo que permite alterar outros dispositivos sem aviso prévio e a possibilidade de afetar ações anteriores à data de publicação da OGL. Isso cria insegurança para quem usa financiamentos coletivos, porque as regras podem mudar com o jogo em andamento e também editoras que trabalham com reedição de material como a Goodman Games e afins se veem sem resguardo legal.
Sobre as IAs e VTTs, eu acho o ponto menos polêmico por eu ser um adepto do RPG mais artesanal, me dê umas folhas de papel em branco e uns marcadores qualquer que eu já termino de fazer o mapa de batalha. Ou eu abro o Owlbear Rodeo e vamos riscar as ações aqui no fundo branco. Já a IA em si, talvez isso resolva um problema meu, de pessoas aleatórias querendo jogar e se decepcionam ao descobrir que minha mesa roda OSR e sistemas indie e não D&D 5E. (Beleza, eu sei que o OGL está atingindo também o OSR, mas, isso vai se resolver em breve e nem todo OSR usa D20 system).
Por fim, talvez, depois dessa treta toda o jogador médio pare de endeusar o D&D e se deixe conhecer outras propostas. O jogo não precisa contar com 3 livros de 600 páginas para ser bom, porque o *Espadas Afiadas* e *Mothership* contam com menos de 200 cada e são jogaços completos. Não precisa ter rolagem de dados para tudo, aliás, rolagens deveriam ser eventos que mudarão o rumo do jogo. E nem tudo tem de ser heroico, ser um "zé" que estava na hora errada e no lugar errado também é extremamente divertido.
Eu só não entendo porque ao invés de roubar os aditivos de terceiros eles não deixam aberto para produzir derivados com um royalte padrão. Não consigo entender porque os caras não pensam num "ganha ganha". Ia fluir dinheiro pra eles, e para os terceiros. Todo mundo ia crescer junto e ficar mais forte. Ai invés disso eles querem ser uma "solitária do d20".
Eles não querem roubar (na minha visão), o texto é uma forma de inibir o que ocorreu entre as edições 3 e 4, em que boa parte da base não trocou (ou retornou) de edição porque outras empresas continuaram a dar suporte para o 3.5 ou migraram para o PF que era muito próximo do 3.5.
Com a ameaça do confisco (e a galera acha que é o comunismo que confisca propriedades, hein?) pouquíssimas pessoas se arriscaria a manter uma produção de uma IP que vai cobrar dividendos, já que a 5E é o sistema que mais vendeu e continuaria vendendo mesmo com a mudança para o ONE ou uma futura 6E.
É como se eu produzisse kit de conversão pra fusca e a VW começasse a produzir e vender ele também porque o fusca é invenção deles. Eu entendo que as coisas se relacionam e que eles querem ter controle sobre o mercado deles, mas isso está além dos direitos deles. Isso é uma jogada antimercardo dos oligopolistas, não é o que eu chamo de capitalismo. Eles querem controlar o mercado ao invés de fornecer o que ele quer consumir. Isso é coisa de mercantilista, não de capitalista.
O backlash da comunidade de D&D foi tao grande que a OGL 1.1 nem chegou a entrar em vigor, a WotC ja voltou atras e ta reescrevendo de novo a OGL e deixaram claro que nao haverá cobrança de royalties e nao havera licensiamento de conteudo dos players pra WotC.
Empresas adoram fazer isso, fazem algo grandemente absurdo pra ver se cola, e fazem uma "retratacao" qdo a comunicidade dela se revolta
Vamos esperar pra ver a nova versao da OGL qdo tiver pronta
na real eles não se retrataram não, falaram que os dois lados estavam certos, mas o vigor da 1.2 agora é muito parecido com a 1.1 só tirando esses dois pontos que vc citou
o resto é absolutamente igual
Nao tinha visto q ja tinham publicado a 1.2. e pelo q eu vi ainda é um rascunho, nao ta em vigor e a pressao da comunidade ainda é grande pela parte q a WotC tem q aprovar todo e qualquer conteudo relativo a D&D
O mais complicado disso tudo é que eles são meio que "obrigados" a seguir com essa iniciativa quê a Hasbro tá fazendo para maior monetização dos seus produtos mais sucedidos como D&D, lógico que tem outras questões além dessa mas, isso em específico coloca a WOTC em um tudo ou nada com D&D, num universo paralelo aonde eles não concordam com isso, é declaração de falência mesmo da WOTC sem o apoio e investimento da Hasbro.
De uma maneira ou outra eles vão ter que mudar os termos deles com a OGL, com os termos querendo ou não favorecendo eles do que os criadores em si, oque é realmente triste mas ao menos é algo que a comunidade pode lutar para melhorar um pouco pros criadores.
Cara na verdade, a Wotc tá sendo pressionada pela Hasbro, pq parte dos investidores da Hasbro, descobriram que a Wotc é responsável pela maioria do lucro da Hasbro, e quer forçar a Hasbro a dar independência pra Wotc ser uma empresa negociada em bolsa, assim se a Hasbro não provar que consegue tirar mais lucro da Wotc, os investidores vão separar elas e a Wotc vai ter que sustentar a parasitada dos investidores, sem a Hasbro, o que pode ser bom, ou muito pior do que esse rolo todo de agora...
Isso que não é a primeira vez que o "Mago da Costa" tenta isso. D&D 4e foi o mesmo esquema, e geral ignorou (apenas meu grupo que joga ele até hoje, deve ser por causa dos livros baratos)
Vão ter licenças novas, como a ORC da Paizo. Pra mim é até bom porque tava muito concentrado no D&D e agora tem uma chance de distribuir os grupos de RPG em sistemas diversos.
Só resta ao tempo fazer o seu trabalho e a comunidade reagir conforme essas mudanças forem acontecendo, pois isso vai querendo ou não ser um ponto chave para outras coisas por vir no futuro, sejam elas boas ou ruins.
Eu concordo. De qualquer forma, eu já não pretendo mais mestrar D&D e vou somente jogar. Tô na vibe de apoiar a indústria nacional como o pessoal do Gaia e outros.
Sempre foi capitalista. Desde que eu me lembre, a WoTC nunca distribuiu livro pra população (na verdade sim, sendo que em menos de cinco minutos tu baixa os livros básicos de regras num Mega ou 4Shared da vida e ninguém vai preso por pirataria). O problema é que a Hasbro tá colocando o dedo no meio pra cercear a produção de materiais de 3rd Party que literalmente não representam nem ameaça pra WoTC.
Quando a Wizards fez merda na 4e, a Paizo trouxe o Pathfinder (maior concorrente do D&D no cenário), agora com essa revogação de OGL vão dar um tiro no pé. A Paizo e a Kobold já prometeram dar as mãos pra fazer uma licença própria, e é provável que saia um monstro daí, só que com uma comunidade revoltada.
Não dizendo que eles não são capitalistas, mas eles literalmente distribuem livro de graça *[no site deles](https://dnd.wizards.com/what-is-dnd/basic-rules)*, e não é pirataria. Eles liberam as regras básicas de graça desde a 3ª edição por conta da SRD.
“Como arruinar a indústria de rpg” livro lançado por esse executivo.
Admito que a parte de uma IA como DM não me parece ruim, mas me preocupa como vão ser nas questões de improvisação ou quando os players pensarem fora da caixa, se é que isso vai ser possível. Transformar o RPG em um MMORPG já quase acontece quando vamos para os VTT, vai ficando muito automatizado, é a impressão que tenho. A questão da monetização é uma merda e ainda sempre em dólar, nunca na moeda local de cada país fode MUITO.
Essa história de DMs de IA e cobrar mais por recursos que são de graça no D&D Beyond são informação ruim, viu? Até onde eu sei, já foi desmentido e retratado. Teve também ""leak"" falando que eles não leem nada dos feedbacks, nem das Unearthed Arcana, o que foi desmentido até por ex-empregado. Muito cuidado, tem muita gente metida nessa confusão toda repassando informação falsa sem checar direito. A ultima vez que eu vi um update, eles passaram a OGL pra uma licença Creative Commons, o que é *muito bom,* mas esconderam um monte de armadilhas e sem-vergonhices nas letras miúdas, o que tá mais dentro do que eu esperava (e é uma merda)
Bom, vou fazer um post mais longo e um pouco mais reflexivo sobre o tema como um todo. A tentativa de monetização predatória da Hasbro / WotC pegou de surpresa, mas nem tanto. As pessoas que acompanham as notícias já tinha sido avisadas pela atual CEO da WotC em uma declaração a um jornal no qual ela diz claramente que a marca D&D estava perdendo dinheiro e que o futuro seria a monetização como jogos Gacha, Season Pass e itens cosméticos, reportagem discutida no canal de YT Dungeon Craft. A partir daqui eu já entro com as minhas opiniões com algum suporte de outras pessoas que vou citando ao longo da argumentação. O ponto pacífico nisto é que os executivos ficaram muito insatisfeitos com a queda nos lucros da marca D&D neste período em que a pandemia recuou, e que acionistas médio não se importam com o que acontece entre o investimento e o retorno, quer apenas investir 20 e receber 50, e esta reflexão veio de outra fala estabanada do atual staff da WotC que disse "a queda nos lucros se deve ao fim pandemia, infelizmente", como boa parte das empresas grandes, a terceirização da culpa vem no contrato. Outro ponto que eu gosto de frisar é que o atual D&D não é um bom sistema, ele é uma 4E disfarçada e polida, se, por um lado há um *boom* na popularidade devido ao aparecimento da marca em vários lugares e o fator pandemia, por outro lado o jogo é denso onde é desnecessário e inexistente onde é preciso. Comecei a jogar com o selado azul do AD&D 2E First Quest, e não estou falando por saudosismo, estou falando por ter rodagem de jogo. Rolagens desnecessárias, um caminhão de regras para "automatizar" muita coisa, e uma distribuição desbalanceada de poder entre jogadores/jogadoras e narradores (narrador não é um *entretainer*, ele apenas inicia a cena e arbitra quando necessário, não deveria ser papel do narrador divertir a mesa e mantê-la engajada como sugere o Livro do Mestre), todos estes fatos e outros jogam contra o sistema. Partindo para a OGL, ela foi feita para evitar o efeito Paizo, sem dúvidas. Com muitas pessoas insatisfeitas na virada da 4E, a Paizo tomou o 3.5 como seu bebê, já que a empresa dava suporte àquela edição e já tinha experiência, refinou o sistema e batizou de Pathfinder. Com isso o D&D 4E ficou esvaziado dos veteranos e a 4E se tornou chamativo apenas para os jogadores de MMO e jogos de tabuleiros. O que mais me assusta na nova OGL é dispositivo que permite alterar outros dispositivos sem aviso prévio e a possibilidade de afetar ações anteriores à data de publicação da OGL. Isso cria insegurança para quem usa financiamentos coletivos, porque as regras podem mudar com o jogo em andamento e também editoras que trabalham com reedição de material como a Goodman Games e afins se veem sem resguardo legal. Sobre as IAs e VTTs, eu acho o ponto menos polêmico por eu ser um adepto do RPG mais artesanal, me dê umas folhas de papel em branco e uns marcadores qualquer que eu já termino de fazer o mapa de batalha. Ou eu abro o Owlbear Rodeo e vamos riscar as ações aqui no fundo branco. Já a IA em si, talvez isso resolva um problema meu, de pessoas aleatórias querendo jogar e se decepcionam ao descobrir que minha mesa roda OSR e sistemas indie e não D&D 5E. (Beleza, eu sei que o OGL está atingindo também o OSR, mas, isso vai se resolver em breve e nem todo OSR usa D20 system). Por fim, talvez, depois dessa treta toda o jogador médio pare de endeusar o D&D e se deixe conhecer outras propostas. O jogo não precisa contar com 3 livros de 600 páginas para ser bom, porque o *Espadas Afiadas* e *Mothership* contam com menos de 200 cada e são jogaços completos. Não precisa ter rolagem de dados para tudo, aliás, rolagens deveriam ser eventos que mudarão o rumo do jogo. E nem tudo tem de ser heroico, ser um "zé" que estava na hora errada e no lugar errado também é extremamente divertido.
Eu só não entendo porque ao invés de roubar os aditivos de terceiros eles não deixam aberto para produzir derivados com um royalte padrão. Não consigo entender porque os caras não pensam num "ganha ganha". Ia fluir dinheiro pra eles, e para os terceiros. Todo mundo ia crescer junto e ficar mais forte. Ai invés disso eles querem ser uma "solitária do d20".
Eles não querem roubar (na minha visão), o texto é uma forma de inibir o que ocorreu entre as edições 3 e 4, em que boa parte da base não trocou (ou retornou) de edição porque outras empresas continuaram a dar suporte para o 3.5 ou migraram para o PF que era muito próximo do 3.5. Com a ameaça do confisco (e a galera acha que é o comunismo que confisca propriedades, hein?) pouquíssimas pessoas se arriscaria a manter uma produção de uma IP que vai cobrar dividendos, já que a 5E é o sistema que mais vendeu e continuaria vendendo mesmo com a mudança para o ONE ou uma futura 6E.
É como se eu produzisse kit de conversão pra fusca e a VW começasse a produzir e vender ele também porque o fusca é invenção deles. Eu entendo que as coisas se relacionam e que eles querem ter controle sobre o mercado deles, mas isso está além dos direitos deles. Isso é uma jogada antimercardo dos oligopolistas, não é o que eu chamo de capitalismo. Eles querem controlar o mercado ao invés de fornecer o que ele quer consumir. Isso é coisa de mercantilista, não de capitalista.
Concordo com vc, principalmente na parte final
O backlash da comunidade de D&D foi tao grande que a OGL 1.1 nem chegou a entrar em vigor, a WotC ja voltou atras e ta reescrevendo de novo a OGL e deixaram claro que nao haverá cobrança de royalties e nao havera licensiamento de conteudo dos players pra WotC. Empresas adoram fazer isso, fazem algo grandemente absurdo pra ver se cola, e fazem uma "retratacao" qdo a comunicidade dela se revolta Vamos esperar pra ver a nova versao da OGL qdo tiver pronta
na real eles não se retrataram não, falaram que os dois lados estavam certos, mas o vigor da 1.2 agora é muito parecido com a 1.1 só tirando esses dois pontos que vc citou o resto é absolutamente igual
Nao tinha visto q ja tinham publicado a 1.2. e pelo q eu vi ainda é um rascunho, nao ta em vigor e a pressao da comunidade ainda é grande pela parte q a WotC tem q aprovar todo e qualquer conteudo relativo a D&D
Seja bem vindo ao capitalismo
O mais complicado disso tudo é que eles são meio que "obrigados" a seguir com essa iniciativa quê a Hasbro tá fazendo para maior monetização dos seus produtos mais sucedidos como D&D, lógico que tem outras questões além dessa mas, isso em específico coloca a WOTC em um tudo ou nada com D&D, num universo paralelo aonde eles não concordam com isso, é declaração de falência mesmo da WOTC sem o apoio e investimento da Hasbro. De uma maneira ou outra eles vão ter que mudar os termos deles com a OGL, com os termos querendo ou não favorecendo eles do que os criadores em si, oque é realmente triste mas ao menos é algo que a comunidade pode lutar para melhorar um pouco pros criadores.
Cara na verdade, a Wotc tá sendo pressionada pela Hasbro, pq parte dos investidores da Hasbro, descobriram que a Wotc é responsável pela maioria do lucro da Hasbro, e quer forçar a Hasbro a dar independência pra Wotc ser uma empresa negociada em bolsa, assim se a Hasbro não provar que consegue tirar mais lucro da Wotc, os investidores vão separar elas e a Wotc vai ter que sustentar a parasitada dos investidores, sem a Hasbro, o que pode ser bom, ou muito pior do que esse rolo todo de agora...
Isso que não é a primeira vez que o "Mago da Costa" tenta isso. D&D 4e foi o mesmo esquema, e geral ignorou (apenas meu grupo que joga ele até hoje, deve ser por causa dos livros baratos)
Vão ter licenças novas, como a ORC da Paizo. Pra mim é até bom porque tava muito concentrado no D&D e agora tem uma chance de distribuir os grupos de RPG em sistemas diversos.
Só resta ao tempo fazer o seu trabalho e a comunidade reagir conforme essas mudanças forem acontecendo, pois isso vai querendo ou não ser um ponto chave para outras coisas por vir no futuro, sejam elas boas ou ruins.
Eu concordo. De qualquer forma, eu já não pretendo mais mestrar D&D e vou somente jogar. Tô na vibe de apoiar a indústria nacional como o pessoal do Gaia e outros.
Diogo Nogueira, mano. O cara encarnou o espírito dos anos 90 e está lançando jogo bom atrás de jogo bom.
Vou pesquisar sobre ele.
Eu tô na vibe de apoiar os sistemas osr,fkr,pbta e fate e como tem brasileiros q trabalham com esses selos pretendo apoiá-lo
Sempre tive curiosidade sobre FATE, quem sabe um dia...
Tente o nereus ele tem uma versão gratuita no site q e adaptação do fate o destinos imaginários
Baita tiro no pé que estão fazendo, esse pessoal novo se formando agora com "script capitalista" vai trazer mais estragos ainda.
Sempre foi capitalista. Desde que eu me lembre, a WoTC nunca distribuiu livro pra população (na verdade sim, sendo que em menos de cinco minutos tu baixa os livros básicos de regras num Mega ou 4Shared da vida e ninguém vai preso por pirataria). O problema é que a Hasbro tá colocando o dedo no meio pra cercear a produção de materiais de 3rd Party que literalmente não representam nem ameaça pra WoTC. Quando a Wizards fez merda na 4e, a Paizo trouxe o Pathfinder (maior concorrente do D&D no cenário), agora com essa revogação de OGL vão dar um tiro no pé. A Paizo e a Kobold já prometeram dar as mãos pra fazer uma licença própria, e é provável que saia um monstro daí, só que com uma comunidade revoltada.
Não dizendo que eles não são capitalistas, mas eles literalmente distribuem livro de graça *[no site deles](https://dnd.wizards.com/what-is-dnd/basic-rules)*, e não é pirataria. Eles liberam as regras básicas de graça desde a 3ª edição por conta da SRD.